Apesar de supostamente nenhum deputado do Chega ter votado a favor da eleição de Aguiar Branco para Presidente da Assembleia da República, todos os deputados do PSD terão votado a favor da eleição de Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente. É o que os números indicam. Alguns dizem que foi uma chapada de luva branca, mas muitos acham que foi uma traição ao 25 de Abril
Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim, neto de Diogo Pacheco de Amorim, um monárquico íntimo de António de Oliveira Salazar que foi deputado na Assembleia Nacional no regime salazarista, fez parte de movimentos estudantis que contestavam a descolonização e defendiam Portugal e as províncias ultramarinas como um todo.
O deputado do Chega que já tinha tentado ser eleito na legislatura anterior, foi membro do grupo de extrema-direita MDLP, Movimento que operou atentados bombistas depois do 25 de Abril, o que provocou a morte de vários inocentes, como o Padre Max, passou ainda pelo MIRN, militante de base do CDS durante 15 anos.
O deputado do partido de extrema direita também é conhecido por já ter um longo percurso no Chega marcado por polémicas:
- Nas autárquicas de 2019 chegou a ter 5 familiares nas listas do Chega: Dois irmãos, o filho e dois sobrinhos.
- Em junho de 2021 chamou idiotas aos jogadores da seleção de Portugal por se ajoelharem contra o racismo.
- Em setembro de 2021 foi notícia por ter o ordenado de deputado penhorado devido a dívida de 15 mil euros.
- Afirmou que mandar alguém para a sua Terra não é Racismo nem Xenofobia “É uma Expressão”, e que “a nossa cor de origem é branca e a nossa raça é a raça caucasiana“.
- Disse que o vocabulário médio de 90% dos eleitores portugueses é de 80 palavras.
- Em julho de 2022 protagonizou um momento de humor no Parlamento: Deputado do Chega chegou atrasado e não sabia que o seu grupo tinha abandonado.
Também ficou conhecido por dar uma utilização multiuso às máscaras anti-Covid:
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