Cheganos Oficiais, Diogo Pacheco de Amorim, Miguel Castro, Ricardo Regalla Dias

Vário dirigentes prometem abandonar o Chega se André Ventura deixar a liderança e nós prometemos fechar o Blogue

André Ventura, não aceitou o repto de José Dias para convocar eleições internas, o que lhe valeu uma suspensão de 6 meses, e em contrapartida convocou um Conselho Nacional para votar uma moção de confiança à sua liderança, que na nossa perspetiva não corre qualquer perigo.
Sabendo isso, ou não, vários dirigentes prometem abandonar o Chega se André Ventura deixar a liderança no Conselho Nacional marcado para os dias 17 e 18 de setembro, já nós que também somos corajosos, prometemos fechar o Blogue dos Cheganos.com se isso acontecesse.
Diogo Pacheco de Amorim escreveu no Facebook:

Se André Ventura deixar a liderança do Chega e o Parlamento, eu deixarei, no mesmo minuto, partido e parlamento. Não que o meu abandono importe a quem quer que seja, porque não importa. Mas importa-me a mim não ficar, e isso é quanto me basta.
De nada vale ter partidos com óptimos programas, magníficas estratégias e grandes ideias, sem uma liderança clara, forte e credível, que possa abrir caminho à concretização desses programas, à vitória dessas estratégias e ao triunfo dessas ideias. Na falta desse líder, é só uma questão de tempo, por vezes muito pouco, para que esses programas, essas estratégias e essas ideias se esfumem num momento.
No dia em que Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa foram assassinados, eu abandonei a AD, porque era óbvio que ela não sobreviveria às mediocridades somadas de Francisco Pinto Balsemão e de Diogo Freitas do Amaral. Como não sobreviveu.
Quando Manuel Monteiro foi empurrado da Presidência do CDS, eu abandonei o CDS. Porque era óbvio que o partido de sólida Direita (em que ele, liderando um pequeno grupo, queria transformar o partido mornamente centrista) morria nesse momento. Como morreu.
É fácil olharmo-nos ao espelho, em pose imperial, e embarcar no sonho de que ele nos devolve a imagem de um grande líder. Só que, atrás desse espelho, como acontece com todos os espelhos, existe apenas uma finíssima camada de tinta espelhada. Ou seja, uma ilusão.
Sei que o partido não irá embarcar em ilusões. Mas é importante que, neste fim de semana, esse partido esteja na Batalha para o dizer, e para apoiar um líder que é real, porque existe para além do espelho.
Tudo o mais tem a espessura de uma fina camada de tinta espelhada.
Ou seja:
Tudo o mais é nada

Miguel Castro, líder do Chega na Madeira, comentou:

Subscrevo e garantidamente e que me respeitem os meus respeitosos apoiantes e eleitores, se isso acontecesse eu faria exactamente o mesmo!

Ricardo Moreira Regalla Dias-Pinto, membro da Direção Nacional:

Farei exactamente o mesmo!

Carlos Natal, ex-candidato à liderança do Chega, não deixou Diogo Pacheco de Amorim sem resposta:

Pena é o líder ser um aldrabão e um papagaio sem conteúdo, à semelhança de quem os rodeia.
A miséria que o partido se encontra pode-se agradecer a si.
Por a falta de democracia foi implementa por si.
Você é o responsável por levar o líder para o desastre final.
Ah pode apagar o comentário porque é difícil aceitar a verdade, o espelho não engana

Luís Eustáquio, ex-Vice-presidente da Distrital de Évora, também respondeu:

Caro amigo Diogo Pacheco de Amorim . Sabe que sempre estimei a sua pessoa e o considerava lider em termos de experiência política dentro do Chega. Em Évora tive oportunidade de falar consigo e lhe dizer o porquê de votar contra a sua moção de as concelhias serem por nomeação e que ela iria matar a democracia interna dentro do partido, para além de gerar conflitos entre os militantes de base. Ao impedir eleições ‘matou’ a possibilidade de os militantes se mobilizarem para concorrer. Com a sua infeliz moção veio a acontecer o que esperava. Os ‘donos’ das distritais a ‘derrubar’ núcleos concelhios por dá cá aquela palha, afastando militantes só porque sim. Trouxe este sistema das concelhias do CDS e, tal como no CDS, também no Chega não resultou e fraturou o partido em todo o lado. Basta ver o que aconteceu ao CDS. Maldita a hora que o senhor ( com o apoio do líder) apresentaram esta famigerada moção. É a minha opinião e vale o que vale.

Israel Pontes, ex-líder do Chega Matosinhos, que foi recentemente suspenso por 6 meses, também levantou dúvidas:

Anda com insónias Dr Diogo Pacheco de Amorim ? Gostei de ler o que escreveu, por não o conhecer na plenitude vou supor que fala verdade do que sente e fará, de certeza que grande parte dos deputados eleitos pelo partido não o fariam, precisam daquele lugar como os seres vivos de oxigénio, já venderam os amigos e a família e todos os que os apoiaram para auferir daquele chorudo vencimento, querem lá saber do AV do partido ou dos Militantes… querem saber de si e dos seus… boa semana e até breve.

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