O Chega e o CDS foram os partidos que menos cumpriram as regras de financiamento das campanhas. Na primeira vez que concorreu à Assembleia da República, o partido de André Ventura, especialista em direito fiscal, ia esgotando as irregularidades do catálogo.
Foram violadas pele Chega uma dúzia de regras, desde receitas que não deram entrada nas contas bancárias e outras que não foram sequer contabilizadas, passando por despensas sem suporte documental e outras documentadas de forma deficiente, até algumas efetuadas depois de terminada a campanha.
Segundo o Público, que consultou a fiscalização da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), nas campanhas das legislativas e europeias, Há também contas bancárias que não foram encerradas em devido tempo e pedidos de crédito bancário não refletido nas receitas.
O jornal avança ainda com “deficiente preenchimento da lista de ações e meios” e “deficiências na apresentação dos elementos de prestação de contas”, ausência de lista discriminada de receitas de ações de angariação de fundos e “meios não refletidos nas contas apresentadas”. Ficou também por esclarecer uma “incongruência detetada em sede de circularização de fornecedores”.
O PSD e o BE apresentaram as contas sem qualquer irregularidade (Na Madeira o PSD apresentou uma despesa não refletida na lista das ações de propaganda).
Nas europeias, além do PSD e do BE, o PAN também prestou contas sem irregularidades. E nas regionais da Madeira, o mesmo aconteceu com o PS e com a CDU.
A Iniciativa Liberal, na primeira vez que concorreu à Assembleia da República, também cumpriu integralmente as regras de financiamento.
André Ventura, Cheganos Oficiais
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