Cheganos Oficiais, Jair Bolsonaro

Assessores de Bolsonaro planearam Golpe de Estado em dezembro no Brasil (vídeo)

Afinal e ao contrário do que foi anunciado o passaporte de Bolsonaro não foi apreendido apesar do juiz ter dado instruções que levariam nesse sentido, o que anula a justificação que André Ventura apresentou para cancelar a sua Cimeira da extrema-direita.
Mas os casos judiciais que envolvem Bolsonaro não param de crescer e hoje foi revelado na imprensa mais uma polémica. O tenente-coronel Mauro Cid, principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi preso na quarta-feira em Brasília devido ao processo relacionado com a falsificação do boletim de vacinas do ex-presidente e da sua filha menor, e no seu telemóvel foram encontradas pela Polícia Federal brasileira mensagens comprometedoras que revelam a tentativa de um golpe de Estado.
Segundo as mensagens agora reveladas o golpe deveria ter acontecido a 15 dias do fim do mandato de Jair Bolsonaro e o plano previa a prisão do juiz Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que validou a legalidade da eleição de Lula.
Numa das mensagens enviadas a Mauro Cid, o ex-major do exército preso também na quarta-feira, Ailton Barros, orienta o ajudante de ordens de Bolsonaro a reforçar a pressão sobre o então comandante do Exército, general Freire Gomes, para que este faça um discurso questionando a eleição de Lula a pretexto de uma suposta fraude nas urnas, como Jair Bolsonaro sempre alegou.
O posicionamento do comandante do Exército deveria ocorrer no dia 16 de dezembro e era importante que fosse aquele chefe militar a fazê-lo para dar um ar de legitimidade ao golpe.
Estava planeado que no dia 18 de dezembro os militares deveriam ir a casa do juiz Alexandre de Moraes e prendê-lo, sob o pretexto de ter participado numa suposta trama para eleger Lula da Silva.
No dia 19 de Dezembro Jair Bolsonaro deveria declarar estado de exceção no Brasil e promulgar os chamados decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), passando o comando do país para as Forças Armadas, de que ele, como presidente da República, era o comandante supremo.
Alguns indícios dão conta de que a alta cúpula militar hesitou em envolver-se no ataque e que o plano também esbarrou no próprio Jair Bolsonaro, que após a derrota para Lula nas presidenciais de Outubro entrou em depressão e se isolou na residência oficial, chorando o dia todo, segundo pessoas que o visitaram.

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