Cheganos Oficiais, Miguel Pita

Ex-candidato no Funchal foi suspenso quando ainda estava na situação de suspenso: “Este Chega atual promove e valoriza os narcisistas e egocêntricos”

Não está acessível a todos, mas há militantes que conseguem o privilégio de serem suspensos, quando ainda estão suspensos. Miguel Henrique Silva Pita, ex-candidato do Chega a presidente da Junta de Freguesia da Sé, Funchal, foi colocado de castigo no dia 10 de julho pela Comissão de Ética por um período de 90 dias, ou seja está em situação de suspenso até ao dia 8 de outubro, no entanto hoje voltou a ser punido, desta vez por um período de 6 meses.
Miguel Pita partilhou no Grupo público “Creditar Chega” as duas imagens em cima e escreveu:

Entre Julho e Setembro do corrente ano, já fui suspenso por 2 vezes (90 + 180 dias) e nem ainda tinha terminado o meu primeiro “castigo”.
É interessante ver que a Comissão Politica eleita a 12 de Março 2022 na RAM tinha como objectivo principal fazer oposição a mim em detrimento do Governo Regional da Madeira, contra a tal corrupção, compadrio e monopólios que se ouviu no discurso de tomada de posse.
Em 6 meses ainda não vi trabalho nenhum partidário que valha a pena, nem a nova sede prometida, regulamento/estatutos próprios e muito menos a tal oposição ao PSD regional, vejo sim perseguição às vozes internas discordantes que em muito contribuíram para o crescimento do Partido CHEGA.
Lamentavelmente este CHEGA actual promove e valoriza os narcisistas e egocêntricos, em detrimento dos que abraçaram este projecto e ideologia por crença e esperança num futuro melhor para Portugal e gerações vindouras.
Vejo o CHEGA actual como uma excelente escola de “personalidade e carácter do ser humano”, pois é interessante ver, analisar e estudar como as pessoas mudam consoante o seu umbigo e interesses pessoais indicam, mas nunca pensando nos eleitores.
Vim para o CHEGA por convicção e nunca por cargos ou “tachos”, muito sacrifício pessoal e familiar fiz nos últimos anos para colaborar no crescimento do partido, assim como a nível social e profissional tive os meus problemas por ser considerado “racista, nazista, fascista, sexista, extremista, etc …” e tudo por uma causa válida, um projecto ambicioso e uma ideologia que me identifiquei, algo que já não vejo no CHEGA actual e muito menos na RAM.
Fico à mercê da Jurisdição do Partido com a consciência tranquila porque fui e mantive-me sempre verdadeiro, fiel e leal aos meus princípios, nunca me curvando perante quem não merece, defendi e apoiei sempre quem fez por merecer, assim como critiquei quem achei que devia ser criticado.
Cumprimentos e felicidades aos militantes, apoiantes e simpatizantes do Partido CHEGA.

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