Pedro dos Santos Frazão, deputado do Chega condenado por Fake News, que esta semana foi apanhado pelo Polígrafo da SIC a partilhar mais uma notícia falsa (Gráfico prova “uma substituição populacional em curso”), condenou os “apanhados do clima” quando bloquearam estradas durante os protestos porque as “pessoas de bem a quererem ir trabalhar e deixar os filhos na escola”, mas agora apoia o bloqueio das estradas feito pelos agricultores. O cabeça de lista a deputado do Iniciativa Liberal por Aveiro acusa o cabeça de lista a deputado do Chega por Santarém de aproveitamento e de subscrever a flagrante violação do Estado de Direito, e não tem dúvidas que “no fundo, o CH e os vândalos da Climáximo não são muito diferentes”.
Luís Ribeiro, jornalista, partilhou a imagem de cima no X e escreveu:
Aparentemente, os cortes de estrada de hoje não impedem as pessoas de irem trabalhar nem de levarem os filhos à escola.
Mário Amorim Lopes, deputado da Iniciativa Liberal na Assembleia Municipal do Porto e candidato pelo partido de Rui Rocha a deputado por Aveiro, escreveu depois no Twitter:
Os agricultores terão certamente razões de queixa (e têm mesmo), mas não é admissível cortar estradas. Se não podemos admitir que os vândalos da Climáximo o façam, então o mesmo princípio se deve aplicar aqui também. O Chega, para além de se tentar colar à manifestação e ao descontentamento de forma oportunista, à cata de mais votos, como já tinha feito com os polícias, ainda subscreve o bloqueio de estradas e a flagrante violação do Estado de Direito.
No fundo, o CH e os vândalos da Climáximo não são muito diferentes.
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Serafim da Costa Pinto
Dois pesos e duas medidas, típico.