Cacilda da Conceição Coelho de Freitas, candidata do Chega a Vice-presidente da União das freguesias de Carregado e Cadafais, do concelho de Alenquer, diz que não é casada, mas que vive em união de facto (considera-se que duas pessoas estão em união de facto quando vivem juntas há mais de 2 anos em condições semelhantes às das pessoas casadas), com Paulo Gonçalves, candidato do Chega a Vice-presidente da Câmara Municipal de Alenquer.
À semelhança de outros candidatos do Chega, Cacilda Freitas, é apoiante do IRA – Intervenção e Resgate Animal, que luta pelo fim da Tauromaquia, e afirmou recentemente no Facebook que sempre foi contra as touradas, mas foi mais longe ao dizer que no Chega não há a obrigatoriedade de seguir uma cartilha, e pode perfeitamente manter a sua ideologia sem entrar em conflito com ninguém.
Provavelmente a Direção Nacional não pensa o mesmo, pois no ponto 48 do novo programa do Chega, é garantida a representação e a promoção da Tauromaquia. Aliás, um dos maiores defensores das Corridas de Touros no Chega, o Vice-Presidente e candidato do Chega a Santarém, Pedro dos Santos Frazão, já prometeu invadir Lisboa se as touradas fossem proibidas.
Estranhamente, ou nem por isso, a mensagem onde Cacilda Freitas diz que sempre foi contra as touradas e que não há cartilha no Chega foi apagada, em virtude da conta ter sido “fechada” ou colocada em Privado, em menos de 18 horas.
terei todo o gosto de esclarecer.
Chamo me Cacilda Freitas e não sou casada com o João Paulo Goncalves, contudo vivemos em união de facto.
Somos ambos militantes do CHEGA e foi-nos proposto candidatarmo-nos à junta do Carregado e à câmara de Alenquer.
Como ambos achamos que está na altura de haver uma mudança, aceitamos.
Como é de conhecimento geral (ou deveria ser) o CHEGA é um partido recente, tem cerca de 2 anos, e lamentavelmente é associado a bastantes estigmas.
É preciso ter coragem para assumir que se é apoiante do CHEGA porque a partir do momento em que se assume, começa o chorrilho de insultos.
Por isso, infelizmente, foi reduzido o nr de pessoas que acederam dar a cara pelo partido.
Em relação às dúvidas do … quanto à minha pessoa, obviamente que não tenho qualquer obrigação de as dar, mas honestamente, até faço questão.
Sou anti touradas desde que me lembro de ser gente e essa minha vertente é de conhecimento geral. Como felizmente no CHEGA não há a obrigatoriedade de seguir uma cartilha (ao contrário do que muitas pessoas pensam) posso perfeitamente manter a minha ideologia sem entrar em conflito com ninguém.
Mas sabe o que na realidade se verifica com este tipo de publicações?
É que há muita gente mais interessada em criar perfis falsos para puro maldizer do que preocuparem se com o que na realidade está mal neste país.
Mas enfim, já não é de estranhar… Demasiado tempo livre… .
Não é caso único, haver candidatos do Chega, que são ao mesmo tempo “membros” do IRA, pois Sofia Rios Batista, candidata à Assembleia Municipal da Maia pelo Partido Chega, monitora de ação educativa de Infantário gerido por André Pedro Almeida, candidato à Câmara Municipal da Maia, recentemente partilhou uma publicação do IRA – Intervenção e Resgate Animal do protesto no Campo Pequeno contra a Homenagem ao João Moura, e não escondeu o seu “orgulho” na iniciativa.
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