Paulo Ralha, o candidato surpresa de André Ventura, cabeça-de-lista do Chega por Coimbra nas eleições legislativas de 30 de Janeiro, vai ser acusado judicialmente de gastar verbas do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos em gastos pessoais durante os oito anos em que esteve à frente da formação sindical.
Segundo o jornal O Novo, a delegação de Lisboa do STI aprovou esta semana uma proposta para que seja intentada uma ação judicial contra o seu ex-Presidente, “amigo” do líder do Chega, com vista ao ressarcimento do dinheiro gasto, alegadamente, de forma indevida.
O atual presidente da distrital de Coimbra do sindicato disse ao jornal que em causa está cerca de “uma centena de milhares de euros” e que o caso irá agora ser participado ao Ministério Público:
Despesas injustificadas que vão ser apuradas, nomeadamente viagens diárias a Braga para fazer ninguém sabe o quê. Foram pedidos os talões de pagamento na auto-estrada e ele não os apresentou, o que nos leva a crer que são viagens-fantasma.
Paulo Ralha, ex-PS e Bloco de Esquerda, que não escondeu as suas posições contrárias às do Chega, no que diz respeito à Eutanásia, Aborto e Anti-Trump, alegou que o dinheiro gasto em viagens “eram ajudas de custo” e que já existiam dívidas e que estas foram deixadas pela direção anterior de Hélder Ferreira, e que este dirigente já tinha sido acusado pelo sindicato de difamação e de corrupção.
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