André Ventura, voltou ao seu papel de comentador do canal de televisão CMTV, a 5ª vez desde que começou o caso Cartão Vermelho, e para comentar mais uma capa do jornal Correio da Manhã.
O líder do Chega falou dos sentimentos de Luís Filipe Vieira em relação à falta de solidariedade dos outros elementos da Direção do Benfica, a ingratidão sentida, e admite que o ex-Presidente do clube tenha o sentimento de alguma injustiça por parte dos outros elementos da Direção. Afirmou que tem dúvidas, sobre o sentimento dominante dos adeptos do Benfica, pois haverá uma dualidade de sentimentos:
Uma massa adepta que quer muito que a justiça seja feita, aqueles que são sócios, como é o meu caso, queremos que o Benfica seja bem gerido, mas ao mesmo tempo, aqueles que, vêm a gratidão com o que aconteceu nos últimos anos, nas últimas duas décadas, de crescimento e de reconstrução do Benfica.
André Ventura disse ainda que Luís Filipe Vieira não queria deixar o Benfica nestas condições, e que é possível que tenha suspendido funções para evitar a prisão preventiva, mas acha que com a renúncia efetiva, que não era expectável, foi devido a uma grande pressão familiar, e por isso tem algumas dúvidas que tenha condições, ou queira regressar ao Benfica, por não ter condições pessoais, familiares e sociais.
Quanto à capa do jornal de hoje, que avança que o ex-Presidente do Benfica estará magoado com os administradores da SAD: “Traição ‘Não assinei sozinho'”, admitiu que esse possa ser o sentimento que Vieira tenha neste momento, pois para o líder do Chega ele terá razão para dizer formalmente que não assinou sozinho, mas que materialmente o que está em causa não é a assinatura, mas o depois do contrato, os fluxos financeiros, que tenham passado por entidades Offshore, entrepostos fora ou dentro do país, e tenham ido parar ao universo empresarial de Luís Filipe Vieira ou de outros:
Compreendo a mágoa, mas isso não serve como defesa… O crime não é a assinatura, o crime é que o produto desse contrato possa ter sido ilicitamente apropriado ou desviado, da sua função natural.
O comentador do CMTV disse ainda que Luís Filipe Vieira, processualmente não deve falar sobre o assunto, o que disser pode ser usado contra ele, mas publicamente acha que deve falar, logo que tenha oportunidade, deve clarificar.
Sobre a tomada de posse de Rui Costa, acha que foi feita de forma abrupta, um corte com o passado, de alguém que parecia que nunca tinha estado ligado a Vieira, e não sabe se foi a melhor estratégia, admite que faria diferente.
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