André Ventura, Cheganos Oficiais

André Ventura mudou como Comentador do CMTV! Hoje falou da venda dos 25% do Benfica e da conta mistério

Quem viu André Ventura a defender Luís Filipe Vieira dos casos Emails, e-Toupeiras, Lex, Vouchers, etc, entre 2016 e 2020 no CMTV, e agora vê o líder do Chega a comentar a nova polémica que envolve o Presidente-Suspenso do Benfica, questiona, porque Mudasti?
André Ventura voltou ontem (na verdade, hoje, das 00h30 às 01h30) a ser comentador da CMTV. Desta vez o motivo para ter voltado ao canal de televisão do Correio da Manhã foi para comentar o negócio da venda de 25% da SAD do Benfica ao parceiro americano, negócio que ainda não está concretizado, que só se torna oficial a 15 de setembro, apesar dos contratos de promessa estarem celebrados e de haver sinais adiantados, 1 milhão de euros, e de haver penalizações muito graves, quer para os investidores, quer para a SAD do Benfica, no caso de incumprimento.
O líder do Chega afirmou que o Benfica sempre procurou manter o grosso, o controlo financeiro:

O que me surpreende é que o negócio tenha sido preparado à margem, sem conhecimento dos órgãos ou dos sócios do clube. Teremos um esclarecimento cabal muito em breve. À medida que o processo for avançado vamos ter a clareza do que é que aconteceu aqui, do que poderia ter acontecido, e da situação em que o clube poderia ter ficado.

Sobre a marcação das eleições, e de não haver ainda uma data, o líder do Chega disse:

O que é importante é haver um sinal que a questão será realizada através de um ato eleitoral. Não há condições para Luís Filipe Vieira regressar, uma Assembleia Geral, seria muito dolorosa, a realização de eleições no horizonte é o sinal mais adequado… A nova direção deve sair deste cenário, rapidamente, para que possa preparar a época. Importante a realização das eleições fora da época futebolisticamente revelante, que assente a poeira, e depois aí chamar os sócios a eleições. É indesejável manter indeterminadamente a sombra de um eventual regresso de uma direção sem legitimidade, e a permanente instabilidade do clube, acreditando na boa fé que as eleições serão marcadas até ao final do ano, os sócios poderão ficar tranquilos.

Questionado sobre a ligação de Luís Filipe Vieira a Ricardo Salgado, e de voltar à baila a linha de crédito infindável, o ex-comentador desportivo do CMTV disse:

Sim, é preciso esclarecer que a relação não é de agora, há vários livros, sobre a ascensão de Luís Filipe Vieira no Benfica, é evidente a ligação à Banca, num primeiro momento, após a época de João Vale e Azevedo, inicio da época de Luís Vilarinho, porque o Benfica estava muito descapitalizado, e é conhecido, não é novo, a importância que Ricardo Salgado “tiveram” na criação desta estrutura financeira, em que Vieira era de alguma forma o cabeça, o executante, já era conhecido. O que pode ser novo é estas operações financeiras, que foram agora conhecidas, que a maior parte dos adeptos não conhecia. Agora, a importância que Salgado e o BES tinham, tiveram, na recuperação do Benfica, juntamente com o Grupo do Betão, na altura, 2000/2003, a ligação é conhecida, não é de agora, uma justificação, contexto histórico. Não sei se o Salgado colocou Vieira no Benfica, que foi primeiro diretor para o Futebol, depois ganhou as eleições no Benfica, agora, que a banca em geral, na altura, tiveram uma importância grande para que Luís Filipe Vieira fosse presidente no Benfica, depois de ter estado no Alverca, e depois de todo o contexto em que vinha ligado ao imobiliário e a outras empresas, eu acho que é evidente, é algo que os benfiquistas mais bem informados têm noção, conhecimento.

Sobre o contrato promessa, acha que o negócio acabará por não se concretizar, devido às alterações de circunstâncias institucionais e financeiras do clube, agora a que custos, acha que o Benfica terá grandes encargos se o negócio não avançar.
Quanto aos quase 25 milhões de euros que apareceram de forma misteriosa numa conta de uma empresa do ramo imobiliário, ligada ao universo empresarial de Luís Filipe Vieira, conta da Caixa Geral de Depósitos, que em 2012 estava a zeros, colocou várias questões:

Seria importante perceber como um montante tão avultado como esse, numa conta que estaria a zeros, como é que chegou lá, e como é que não foram avisadas as autoridades, quer na óptica da possível fraude fiscal, quer relacionada com o branqueamento de capitais, ou até financiamento de terrorismo. 2012 foi um ano em que a União Europeia desenvolveu mecanismo muito forte de combate ao financiamento de terrorismo, estabelecendo regras muito rígidas para as atividades bancárias, seria interessante saber como é que um banco publico não comunicou isto, mas suponho que para o Juiz Carlos Alexandre, Magistrados, Procurador Rosário Teixeira, inspetores tributários, imagino que esta seja uma questão que esteja a ser investigada.

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