Numa semana em que a igreja portuguesa está a ser criticada devido à sua posição de não suspender os padres suspeitos de pedofilia sem “factos comprovados”, o Papa João Paulo II, de quem André Ventura disse no final do ano passado ter saudades devido aos valores que representava, é acusado de ter encoberto casos de pedofilia ainda antes de ser Papa.
Segundo uma investigação transmitida ontem pela estação polaca TVN, Karol Wojtyla tinha conhecimento de casos de pedofilia na Igreja Católica da Polónia, e transferiu os padres envolvidos para outras dioceses, para garantir que não ocorria nenhum escândalo.
O Papa, então cardeal de Cracóvia, chegou a escrever uma carta de recomendação para um padre acusado de abuso sexual, sem fazer qualquer referência às acusações.
Karol Wojtyla morreu em abril de 2005, foi beatificado em maio de 2011, e esteve em 2020 também envolvido num escândalo de pedofilia na igreja, depois do Vaticano ter assumido que ele estava ciente das acusações de abusos sexuais contra um cardeal, mas mesmo assim o promoveu a arcebispo.
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