Nuno Afonso, militante número 2 do Chega, admite em entrevista à revista Visão, que o seu tempo no partido estará perto do fim. O líder da oposição interna, que ainda faz parte da Direção Nacional, pelo menos até ao fim-de-semana, não marcará presença no V Congresso Nacional do partido de André Ventura e confia que os estatutos serão mais uma vez “chumbados” pelo Tribunal Constitucional.
O vereador eleito pelo Chega em Sintra diz que André Ventura “castiga, persegue e expulsa quem o contraria. Agora imaginem-no à frente do País…” e que quando não pode afastar a oposição interna, “o André ‘compra-a’ com assessorias, cargos ou lugares. Mas, mais tarde ou mais cedo, deixa toda a gente pelo caminho”.
Nuno Afonso afirma que o líder do Chega “diz que Portugal ainda vai ser como a Venezuela, mas dentro do partido já é”, que “critica António Costa em muitas coisas, e com razão, mas tem feito o mesmo” e que o poder de André Ventura assenta numa liderança totalitária, pois “a direção não serve para nada, ele decide tudo”.
O ex-vice-presidente e ex-chefe de gabinete dos assessores avança com várias irregularidades, mas não tem dúvidas que faz parte da estratégia pois o TC “demorará mais um ano ou dois a mandar repetir a convenção e, enquanto isso, ele aprova medidas autoritárias e garante o poder absoluto”.
Pode ler a entrevista completa na Revista Visão.
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