Rita Maria Matias, membro da Direção do Chega, é um dos principais rostos da juventude do partido de André Ventura e tem-se destacado com discursos muito aplaudidos nos congressos do partido, como foi o caso do discurso onde depois foi acusada de ter feito um plágio de um discurso de Giorgia Meloni da Fratelli d’Italia.
A filha do ex-líder do Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC), Manuel Matias, assessor e candidato do Chega a Almada, disse ao jornal Observador que vai deixar de ter trabalho no final do ano: “Já me foi dito que o meu contrato não vai ser renovado por causa da minha exposição política”, mas na nossa perspetiva dificilmente será uma questão de desemprego de longa duração.
A jovem contou que trabalha num centro de investigação “pago com os nossos impostos” e o processo de afastamento começou com Bullying quando colegas de trabalho de lhe deixavam papéis na secretária a dizer que não podiam “partilhar o mesmo ar”.
Explicou ainda que a “criação de um código de ética” tem um ponto onde se conclui que “as posições ideológicas do investigador influenciam a investigação”: “Não deixa de ser preocupante que este centro de investigação público não acredite nas metodologias objetivas da ciência”.
Em contrapartida, o seu irmão, José Maria Matias, ex-militante do CDS, apesar de estar há menos tempo do que o pai e a irmã no Chega, conseguiu fazer uma das intervenções “mais aplaudidas” do primeiro dia da Academia de Verão, que juntou cerca de 40 jovens do Chega, junto à praia da Nazaré, e recebeu da plateia, segundo ainda o mesmo jornal, a confiança para ser “um dos próximos deputados da nação”.
No entanto o filho de Manuel Matias, aluno do Mestrado de Ciência Politica e Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, que recentemente conseguiu o trabalho de cronista jornal O SOl, disse ao Observador que mantém o foco na carreira de professor de música que quer construir nos próximos tempos.
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