Cheganos Oficiais, Elsa Anjos Abreu

Líder da Distrital do Chega Viana do Castelo acusada de plagiar no Facebook diz que é “mesquinhes”

Líder da distrital do Chega de Viana do Castelo foi acusada de plagiar no Facebook, pela página “Chega Caminha“, e a verdade é que o texto que publicou hoje na sua página contém partes de texto da deputada brasileira Teresa Surita, de poeta e escritor brasileiro Augusto Branco, e atribuída a António Prates. Elsa Anjos Abreu reagiu às acusações de plágio e diz que é “mesquinhes e a falta de carácter de gente que se acha alguém”.
Anjos Maria Anjos, líder do Chega Viana do Castelo, escreveu hoje na sua página:

Nos frequentes alaridos, muitos são os que procuram emprenhar e levar a emprenhar pelos ouvidos, e parirem, divertidos, muitas coisas que censuram.
Saber ouvir e saber calar. Por falar apenas e pouco pensar, pessoas cometem erros difíceis de reparar depois. E por ouvir tanto menos do que pensam, piores erros cometem ainda…
É preciso saber ouvir as palavras entreditas, mais do que as que foram claramente ditas.
Ouvir as palavras que restam na penumbra.
Ouvir não só os lábios, mas os olhos, os gestos, os passos – que falam muito, e falam sempre.
Bem-aventurados são os que não ouvem só com os ouvidos.
Bem-aventurados são os que podem contar com quem não tem só ouvidos para ouvir.
Filosofia barata?!
Não obrigado.
Historias da carochinha?!
Estão fora de moda.
Ora pro nobis.?

A única parte do texto que não encontrámos um autor está em negrito.
A líder do Chega Viana do Castelo reagiu horas depois com uma publicação às acusações de plágio:

A mesquinhes e a falta de carácter de gente que se acha alguém, leva-os a achar que quando se escreve ou publica algo é plágio..
Bili, bilu, bilu, teteia

No dia 3 de outubro de 2015, Teresa Surita escreveu na sua página:

É preciso saber ouvir mais com o coração do que com os ouvidos.
O coração possui canais auditivos bem mais sensíveis e dispostos a ouvir e entender.
É preciso saber ouvir as palavras entreditas, mais do que as que foram claramente ditas.
Ouvir as palavras que restam na penumbra.
Ouvir não só os lábios, mas os olhos, os gestos, os passos – que falam muito, e falam sempre.
Bem-aventurados são os que não ouvem só com os ouvidos.
Bem-aventurados são os que podem contar com quem não tem só ouvidos para ouvir.
#TeresaSurita #ouvir

Augusto Branco “Silêncio”:

Saber ouvir e saber calar: nisto consiste o supremo valor do silêncio.
Ouvir, silenciar, pensar, falar, silenciar e pensar outra vez evitaria muita coisa dita em vão.
Por falar apenas e pouco pensar, pessoas cometem erros difíceis de reparar depois.
E por ouvir tanto menos do que pensam, piores erros cometem ainda…

António Prates, atribuída pelo site Pensador:

Nos frequentes alaridos,
muitos são os que procuram
emprenhar pelos ouvidos,
e parirem, divertidos,
muitas coisas que censuram.

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