Fernanda Marques Lopes, fundadora do Chega, que já tinha impugnado no Conselho de Jurisdição a decisão do partido de suspender as eleições internas, impugnou a deliberação do 10º Conselho Nacional de aprovar as contas do partido.
A militante Nº 3 e amiga dos tempos de escola de André Ventura diz que os conselheiros não tiveram acesso detalhado às contas que iriam votar no conselho nacional do passado domingo, pois só receberam três documentos: um balanço, uma demonstração de resultados e uma demonstração financeira.
Fernanda Marques Lopes e outros conselheiros pediram que fosse facultado o acesso aos documentos que o partido é obrigado a enviar para o Tribunal de Contas mas a mesa do conselho nacional terá alegado não ser obrigatório enviar aos conselheiros aquela documentação. Depois de serem ameaçados com uma providência cautelar o Conselho de Jurisdição Nacional terá pedido um parecer externo, que manteve a posição, mas segundo o Jornal O Novo que o advogado que assinou o documento foi o sexto elemento da lista do Chega às legislativas por Lisboa (Luís Filipe Pereira).
O partido tem 90 dias para se pronunciar e caso não concorde com a decisão Fernanda Marques Lopes pode recorrer para o Tribunal Constitucional.
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