Carlos Rodrigues, ex-Nº2 e mandatário da primeira lista à Câmara Municipal do Fundão, pediu a sua desfiliação do partido em meados de julho devido a ter sido alvo de represálias e à falta de apoio da Distrital de Castelo Branco, liderada por Paulo Mendes.
Foi por email que o ex-militante Nº 6544 do partido de André Ventura pediu a desfiliação do Chega e justificou os motivos:
Devido á situação de que fui alvo por fazer parte da lista enquanto segundo e mandatário, vi-me obrigado a sair, pois após comunicar ao presidente da distrital, Paulo Mendes, de que eu estava a ser alvo de represálias, não recebi qualquer tipo de apoio, por parte do partido. Nem sequer um comunicado de apoio moral foi emitido. Vários militantes de norte a sul do país demonstraram-me o seu apoio nas redes sociais e senti-me completamente ignorado e desprotegido pela minha própria distrital.
Outra situação que ocorreu durante a mesma altura, e que me desiludiu bastante foi durante uma reunião num espaço público (devido ás regras sanitárias vigentes) em que um membro da distrital agiu de forma descontrolada e incivilizada, berrando e dando murros na mesa enquanto todos os outros, eu inclusive, o chamámos à razão por diversas vezes. Foi uma situação grave, pois como estávamos num espaço público e apesar de estarmos bastante distanciados, a pessoa em questão atraiu uma atenção considerável, sem ter em conta que a população sabe que somos do chega e que transmitiu a potenciais eleitores uma imagem completamente errada de nós militantes e do partido. Mais grave ainda foi acusarem-me de me estar a servir do partido para impulsionar a minha empresa, quando naturalmente tem-se passado o oposto, devido ao partido tenho tido prejuízos a nível profissional!
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