A poucos dias da tomada de posse de Lula da Silva há bolsonaristas, uma espécie de cheganos mais motivados, que ainda tentam a todo o custo que o exército intervenha e provoque um golpe de estado.
A Polícia Civil de Brasília prendeu na noite de ontem, véspera de Natal, George Washington de Oliveira Sousa, um empresário de 54 anos do ramo do vestuário na cidade de Santarém, estado do Pará, no norte do Brasil, quando este tentou explodir um camião cheio de combustível de aviação no aeroporto de Brasília.
No seu apartamento, para onde se mudou depois da vitória de Lula da Silva, em 30 de Outubro, foi encontrado um verdadeiro arsenal, entre o qual duas espingardas de uso militar, um fuzil, revólver e mais de mil munições de vários calibres.
Robson Cândido, director-geral da polícia de Brasília, revelou à imprensa que o preso assumiu espontaneamente a conotação política do atentado que tentou levar a cabo e que só não aconteceu porque o motorista do camião de combustível, a que George conectou uma bomba, ao chegar percebeu que estava alguma coisa estranha colada ao veículo e chamou a polícia.
Segundo a mesma fonte, o fanático afirmou que com a tragédia que planeou, e que poderia ter morto centenas de pessoas se o camião tivesse explodido ao reabastecer uma aeronave cheia de passageiros, pretendia chamar a atenção para o que ele e outros radicais chamam de fraude supostamente ocorrida nas presidenciais que deram a vitória a Lula da Silva.
O empresário brasileiro defende que Jair Bolsonaro continue como presidente do Brasil, mesmo tendo sido derrotado nas presidenciais, e imaginou que, desencadeando uma tragédia de grandes dimensões, faria as Forças Armadas intervirem e tomarem o poder, claro, com Bolsonaro mantido no cargo indefinidamente.
Cerca de cem manifestantes bolsonaristas que até hoje não aceitaram o resultado das eleições passaram o Natal em frente a quartel em Goiânia:
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