Vítor Manuel Franco Ramalho, Nº 3 da lista Chega à Assembleia de Freguesia de Póvoa de S.Miguel, que ultrapassou o Nº 2 da mesma lista, e dessa forma conseguiu ser eleito Vogal na Assembleia, renunciou ao seu mandato e alegou “motivos de caráter pessoal”.
O partido de André Ventura considera que esse seria o “único caminho” depois do autarca ter sido detido por suspeita de homicídio na forma tentada, ao disparar contra família sueca em Moura.
A Comissão Autárquica Nacional do Chega reitera que o partido não pode ficar “conotado com atos de violência”, mas considera que a notícia foi “empolada” por ser um eleito do partido.
Um tentativa de homicídio de forma tentada de uma família com um casal e sete filhos menores foi empolada? Será devido ao incentivo aos comentários de ódio nas redes sociais? Por exemplo, o Vice-presidente do Chega e um dos coordenadores da Comissão Autárquica Nacional, Pedro dos Santos Frazão, defendeu no dia anterior que o GNR que matou jovem de 13 anos “Devia ter disparado mais”.
Depois de uma conversa entre o autarca e o partido, o Chega considerou que “o único caminho seria a renúncia de mandato e [o candidato] não representar mais o Chega enquanto eleito”.
Vítor Ramalho, que ficou apenas com Termo de Identidade e Residência depois de ter sido presente a juiz, estava inscrito como independente nas listas do partido e por isso não pode ser punido ou expulso.
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