André Ventura foi entrevistado no inicio desta semana pelo canal de notícias do Correio da Manhã, mais uma vez, e afirmou que os deputados do Chega abdicam do “aumento” por uma questão de princípio (na verdade não poderão abdicar), mantendo-se contra o fim do corte nos salários dos políticos, no entanto quando confrontado pelos gastos gerados pelo vice-presidente da Assembleia da República eleito pelo Chega, Diogo Pacheco de Amorim, que possui carro e motorista, disse que era “assim que está na lei” e que o Estado gastaria o mesmo com qualquer outro vice-presidente, mas a verdade não é bem assim.
O Polígrafo da SIC confirmou que mais uma vez André Ventura fugiu à verdade, pois a nomeação de um motorista não está na lei e Diogo Pacheco de Amorim poderia ter abdicado desta “mordomia”. Aliás, nesta legislatura, só o deputado do partido de André Ventura e a deputado do PSD têm carro e motorista, o que significa que se trata de um custo extra. Por exemplo, Rodrigo Saraiva (Iniciativa Liberal) e Marcos Perestrello (Partido Socialista), optaram por não nomear ninguém para o cargo.
Segundo o mesmo verificador de factos, nos anos mais recentes, abdicaram do custo extra que é terem um motorista: José Manuel Pureza (Bloco de Esquerda) e António Filipe (PCP) entre 2019 e 2022, e novamente José Manuel Pureza (Bloco de Esquerda) ente 2015 e 2019.
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