Concelhias do Chega do Distrito de Braga demarcaram-se de Filipe Melo, único deputado eleito pelo círculo de Braga e atual presidente da Distrital, na sequência de alegadas dívidas e casos judiciais que o envolvem, e confessam que sentem-se enganados, perderam a confiança e estão desiludidos.
Segundo o jornal Guimarães Online, que se baseia num comunicado, as concelhias consideram que “não encontram justificação para os comportamentos” de António Filipe Dias Melo Peixoto, sobrinho-neto do Cónego Melo, que confessou recentemente à revista Visão um dívida de 120 mil euros.
Segundo a mesma publicação, estão solidários com esta posição, a vice-presidente da Distrital, Eugénia Santos, que recentemente tem deixado várias criticas no Facebook , o seu marido José Osório (Secretário da mesma Distrital) e o tesoureiro Filipe Araújo.
Sendo o Chega um Partido anti-sistema tem como uma das suas bandeiras o combate aos bandidos e corruptos, não concordarmos com a entrada de Filipe Melo no Grupo Parlamentar do Partido, pois este não representa de todo os princípios e valores pelos quais aderimos ao Chega
A posição revelada em comunicado terá como motivo o “sentimento de engano, perda de confiança e total desilusão” e os subscritores esperam que André Ventura, exerça os poderes que lhe foram conferidos no último Congresso “em nome da verdade e transparência”.
No Congresso de Viseu, realizado em novembro, o líder do Chega reforçou os seus poderes, para sozinho conseguir dissolver distritais ou exonerar o seu titular.
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