Cheganos Oficiais, Filipe Melo

Deputado do Chega eleito por Braga confirma dívidas de 120 mil euros mas diz que André Ventura sabia de tudo

Filipe Melo, ex-PSD e ex-CDS, único deputado do Chega eleito por Braga é sobrinho-neto do Cónego Melo, Eduardo Melo Peixoto, figura da ultradireita terrorista de 1975. O dirigente do Chega que é mais um “português sem bens”, pois tal como avançámos antes das eleições tem o seu nome na lista pública de execuções devido a dívidas superiores a 80 mil euros, por não ter bens penhoráveis suficientes para pagar as dívidas, no entanto garante ter informado André Ventura das dívidas muito antes da apresentação das listas.
Os débitos em causa segundo a Revista Visão estão relacionados com crédito hipotecário para aquisição de um imóvel, leasing automóvel e consultas no Hospital Privado de Braga.
As dívidas em seu nome ou da sua mulher incluem entidades bancárias (perto de 60 mil euros), luz e água (cerca de mil euros), análises e consultas no Hospital Privado de Braga (mais de 800 euros) e portagens (+/- 25 mil euros).
Entrevistado pela revista, Filipe Melo confessou ter dívidas por pagar ou “em vias de resolução” que somam perto de 120 mil euros, no entanto a Visão diz que os valores são mais elevados.
O casal confessou ainda uma dívida de 15 mil euros ao Colégio João Paulo II onde o filho esteve inscrito.
Segundo a mesma publicação Filipe Melo era visto até há pouco tempo a passear-se em Braga num BMW topo de gama, no entanto garante não ter carro próprio e no último ano fez férias no Grand Palladium Punta Cana na República Dominicana, onde uma semana um casal com um filho paga 2500 euros, mas diz que foi um prémio por ter conseguido um grande contrato com uma empresa de seguros. Amigos, familiares e colegas do Chega confirmaram à Visão o seu à vontade com gastos de 300 e 400 euros em almoços e jantares.
Colegas do Chega e credores confirmaram ainda à revista que o deputado usa a saúde e as reais necessidades do filho para dilatar pagamentos ou obter empréstimos pessoais. Ele nega.
O presidente da Distrital de Braga foi funcionário do BES, mas agora trabalha na intermediação bancária de negócios imobiliários e recebe um vencimento de 750 na sociedade da mãe, mediadora de Seguros e devota de Salazar.

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