O Chega vai propor Diogo Pacheco de Amorim, ex-membro de Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), que operou atentados bombistas depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, para vice-presidente da Assembleia da República.
O deputado eleito pelo círculo do Porto, apesar de viver em Cascais, já exerceu o cargo de deputado de 9 de setembro e o dia 8 de outubro do ano passado para substituir André Ventura, e foi nessa altura que teve o ordenado do partido penhorado devido a duas dívidas antigas a rondar os 15 mil euros.
Sobre a possibilidade dos restantes partidos com assento parlamentar chumbarem a eleição do ex-MIRN, André Ventura disse que se trata de uma situação que “não orgulha ninguém”.
O Regimento da Assembleia da República determina que cada um dos quatro maiores grupos parlamentares proponha um vice-presidente para a mesa do parlamento, mas necessita de maioria absoluta dos votos, 116 deputados, para que o candidato em questão seja eleito.
Segundo o Regimento, quando o presidente da Assembleia da República e metade dos restantes membros da mesa estiverem eleitos – no que se refere às vice-presidências, duas das quatro –, considera-se atingido o quórum necessário para o seu funcionamento.
André Ventura que não terá votado a favor de Ferro Rodrigues, porque seria algo que lhe “causava alguma impressão diz que “nunca” pôs “em causa a legitimidade”.
A escolha de Diogo Pacheco de Amorim é uma escolha com o objetivo de não ser aprovado, e de fazer a novela se prolongar, para depois apresentarem outros candidatos menos polémicos.
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