A distrital de Viseu do Chega retirou a confiança política ao candidato do partido à Câmara Municipal de Viseu, o coronel Pedro Bandeira Calheiros, e a mais dois militantes, resultante de um “acumular de atitudes que são muito irregulares”, nomeadamente com uma alegada agressão a um jovem.
Apesar da decisão de retirarem a confiança política ter sido tomada no dia 25 de julho, o partido de André Ventura, que defendeu o candidato das acusações na imprensa, manteve o Coronel de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana e comandante da GNR em Viseu em 1993, como candidato autarquia viseense nas últimas autárquicas.
A decisão só foi anunciada agora para não prejudicar o partido, e até porque os resultados não foram muito favoráveis (2,95 e apenas um mandato para a Assembleia).
Além do candidato, o Jornal do Centro avança que também foi retirada a confiança política ao secretário da campanha e a outro militante que esteve também envolvido numa alegada agressão a um jovem por causa da sua orientação sexual e que ocorreu junto à sede do partido em julho.
O Presidente da Distrital de Viseu e Conselheiro Nacional Nº1, João Tilly, disse ao jornal:
Basicamente, estava-se a tentar criar um partido dentro do partido, o que é completamente proibido dentro do nosso partido. Portanto, havia uma fação que, no nosso entender, estava a tentar capturar desde abril a nossa distrital eleita democraticamente, em que nunca tivemos qualquer tipo de segredo uns com os outros e sempre trabalhámos em conjunto.
Apesar da decisão da Distrital de Viseu ter sido comunicada a André Ventura no próprio dia, o líder do Chega preferiu acusar a vítima:
Muitas vezes, pessoas de orientação sexual diferente têm de afirmar – se com insultos, ofensas e espalhafato ou com atitudes que chocam a maioria. Gostam de chocar e fazem-no propositadamente! A culpa não é do CHEGA, é deles e só deles próprios!
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