Antonio José Fonseca, Cheganos Oficiais, João Rodrigues dos Santos, Nuno Graciano

Chega não apresentou orçamento para 51 autarquias no Tribunal Constitucional: Bragança, Beja, Vila Real, Guarda, Moura

Os partidos e as coligações apresentaram os seus orçamentos para as Eleições para as Autarquias Locais de 2021, com os partidos a preverem gastar 31 milhões de euros.
Segundo a página eletrónica da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) do Tribunal Constitucional, o Chega apresentou um orçamento de 646 mil euros para 169 autarquias, no entanto André Ventura tinha anunciado que iria concorrer a 220 municípios. Portimão, Portalegre, Moura (onde André Ventura é candidato), Lagos, Olhão, Vila Real, Vila Real de Santo António, Chaves, Bragança, Beja, e mais 41 candidaturas, não constam do orçamento do Chega.
No dia 02 de agosto terminou o prazo para entrega dos orçamentos de campanha relativos às eleições autárquicas de 26 de setembro.
Dos orçamento apresentados pelo partido de extrema-direita, existem três ‘plafonds’ diferentes, 1500 euros, 8 mil e 16 mil euros, sendo que com o orçamento maior, as apostas são apenas feitas nas candidaturas de Nuno Graciano em Lisboa, António José Fonseca no Porto e João Rodrigues dos Santos (irmão do apresentador do Telejornal da RTP1) em Cascais.

O PS continua a ter o orçamento mais elevado, com 11,43 milhões de euros, ao que se somam os 728 mil euros das seis candidaturas em que o PS concorre em coligação. O PSD concorre sozinho a 153 câmaras, em cuja campanha prevê gastar 4,64 milhões de euros, ao que se soma as despesas previstas de 5,14 milhões de euros nas 146 coligações em que o PSD participa.
A CDU (PCP+PEV) prevê gastar 5,39 milhões de euros em 305 candidaturas, o Bloco de Esquerda apresenta um orçamento de 989 mil euros para os 124 concelhos a que concorre sozinho, e o CDS-PP, com um orçamento de 749 mil euros para 149 municípios em que apresenta candidaturas sozinho.
Nós Cidadãos tem um orçamento de 343 mil euros em 23 concelhos, Iniciativa Liberal orçamentou em 321 mil euros as suas 45 candidaturas e o PAN prevê gastar 168 mil euros em 41 municípios.
As maiores apostas de cada partido ou coligação:

  • 300 mil euros – Carlos Moedas em Lisboa (PSD+CDS-PP+Aliança+PT+PPM)
  • 236 mil euros – Fernando Medina em Lisboa (PS+Livre)
  • 200 mil euros – Vladimiro Feliz no Porto (PSD)
  • 170 mil euros – Emídio Sousa em Santa Maria da Feira (PSD)
  • 167 mil euros – Tiago Barbosa Ribeiro no Porto (PS)
  • 153 mil euros – Domingos Bragança em Guimarães (PS),
  • 144 mil euros – Eduardo Vítor Rodrigues em Vila Nova de Gaia (PS)
  • 140 mil euros – André Martins em Setúbal (CDU)
  • 130 mil euros – Maria da Dores Meira em Almada (CDU)
  • 120 mil euros – Joaquim Santos em Seixal (CDU)
  • 60 mil euros – Beatriz Gomes Dias em Lisboa (Bloco de Esquerda)
  • 45 mil euros – Vasco Ferraz em Ponte de Lima (CDS)
  • 45 mil euros – José Pinheiro em Vale Cambra (CDS)

Toda a informação disponível no site do Tribunal Constitucional.

ATUALIZAÇÃO:

Tribunal Constitucional atualizou o Documento e foram revelados os Orçamentos do Chega para as restantes 51 autarquias

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