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O Chega faz parte dos 13 grupos de ódio e extremistas identificados em Portugal no relatório Internacional de ONG norte-americana

GPAHE, Global Project Against Hate and Extremism, publicou hoje o relatório sobre a situação em Portugal dos grupos de ódio e extremistas de extrema-direita, onde identificou 13 movimentos radicais em Portugal, com destaque para o partido de André Ventura que é identificado com a ideologia anti-imigração, antimulher, anti-LGBTQ+, anticiganos e conspiração, e para a Juventude Chega que segundo a ONG norte-americana é identificada com a ideologia nacionalista branca, anti-imigração, antimulher e anti-LGBTQ+.
Os outros 11 grupos que acompanham o Chega neste relatório são o Active Club Portugal (neonazi), ADN – Alternativa Democrática Nacional (anti-imigração, anti-LGBTQ+, conspiração), Associação Portugueses Primeiro (nacionalista branca, anti-imigração, anti-LGBTQ+, antimulher), B&H – Blood and Honour Portugal (neonazi), Habeas Corpus (conspiração), Ergue-Te/PNR – Partido Nacional Renovador (nacionalista branca, anti-imigração, antimuçulmana, antigoverno, conspiração), Escudo Identitário (nacionalista branca, anti-imigração), Força Nova (nacionalista branca, antissemita), Movimento Social Nacionalista (nacionalista branca), Portugal Hammerskins (neonazi) e Proud Boys Portugal (nacionalista branca, antimulher).
Pode ler o Relatório completo para Portugal aqui (em português).
Em relação ao Chega o relatório não tem dúvidas que o partido inclui nacionalistas, identitários, conspiracionistas, supremacistas brancos, nostálgicos de Salazar, nacionalistas cristãos e outros que apoiam o autoritarismo:

A extrema-direita portuguesa é cada vez mais dominada pelo partido de extrema-direita Chega, liderado pelo carismático líder populista André Ventura. Desde que elegeu o primeiro deputado em 2019, o partido tem trabalhado para envenenar o discurso nacional com uma retórica racista, anti-LGBTQ+, anti-imigração e anticigana. O Chega, que superficialmente se assemelha aos típicos partidos populistas de extrema-direita de toda a Europa, também é o vetor comum para movimentos mais extremos da extrema-direita portuguesa, incluindo nacionalistas, identitários, conspiracionistas, supremacistas brancos, nostálgicos de Salazar, nacionalistas cristãos e outros que apoiam o autoritarismo.

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1 Comment

  1. Ricardo

    Falta um… qual é? Ou não convém saber?

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