Nuno Afonso, “ainda” membro da Direção Nacional do Chega, está a ser alvo de um processo no Juízo Local Criminal de Lisboa por crime de ofensa contra o Bloco de Esquerda, que exige uma indemnização de 20 mil euros.
Em causa está uma publicação no Facebook de 10 janeiro de 2021 onde o líder da oposição interna, vereador independente na Câmara de Sintra, partilhou uma notícia sobre o inicio da campanha eleitoral para as Presidenciais de André Ventura em Serpa, onde foi recebido com protestos e insultos, e descreveu o partido liderado por Catarina Martins como um partido antidemocrático e apoiante de ditaduras totalitárias e acusou o BE de apoiar a violência:
Não, não foram populares, foram pessoas instrumentalizadas por elementos do Bloco de Esquerda (sim há provas), que inclusivamente estão a preparar outras manifestações.
O BE como partido antidemocrático, apoiante de ditaduras e ditadores totalitários não convive bem com opiniões diferentes, não sabe estar numa democracia, como aliás ficou provado no debate daquela candidata que tem tanto de fraca como de arruaceira.
O BE instrumentaliza (calculo que não tenham oferecido sandes como o PS) populações e etnias (desta vez não era para ti Moisés, ou para o Quaresma), e apoia a violência, como se viu na tentativa de invasão do palco onde o candidato presidencial André Ventura, discursava.
O BE é um partido de gente muito perigosa.
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Segundo o Público o Bloco de Esquerda nega que tenha incitado à violência e acrescenta que “o arguido agiu com dolo, pretendendo difamar o BE, porquanto sabia que as suas afirmações eram falsas, caluniosas e desprovidas de qualquer meio de prova”.
Segundo a mesma fonte, Nuno Afonso esteve envolvido num processo semelhante em Maio de 2020 e o julgamento está a decorrer, com André Ventura a ser chamado para testemunhar.
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