Anti Cheganos, António Costa, Rui Rio

António Costa diz que o PSD se deixou aprisionar pela agenda do Chega

António Costa formalizou ontem no Largo do Rato a sua recandidatura ao cargo de secretário-geral do PS, com a moção “Recuperar Portugal, Garantir o Futuro”. Em declarações à imprensa à saída fez juras de diálogo à esquerda e afirmou que não há muito para falar com o PSD, até porque agora os sociais-democratas têm o Chega como “aliado” o que cria um fosso no diálogo: “Há um mundo que nos separa”. Segundo o Primeiro-Ministro, Rui Rio é “complacente” com uma agenda xenófoba e anti-democrática e essa é uma linha vermelha.

O que é perigoso é quando algum dos partidos em vez de afirmar a sua identidade – sem prejuízo de dialogar com os partidos do seu campo político – se deixa condicionar pela agenda política dos outros… A forma como o PSD se tem deixado aprisionar e condicionar pela agenda do Chega, isso é que é perigoso porque enfraquece a alternativa do PSD.

O líder do PS também comentou a “Feiras das Vaidades” que foi conferência do Movimento Europa e Liberdade (MEL):

Estiveram dois dias reunidos e não houve um que falasse de um problema que dissesse respeito à vida dos portugueses, aos problemas do país. São lá problemas entre eles, de feira de vaidades, de saber se regressa o antigo, se vem um novo, se fica o atual e a discutir coisas abstratas.

Sobre o enconsto que o Chega está a fazer ao PSD, António Costa afirma que até podia ser bom para o PS: “Do ponto de vista partidário podia ser útil, mas para a democracia é mau. Deve haver uma clara fronteira entre os que estão do lado de cá da democracia e os que estão do lado de lá da democracia”.

Leave a Reply

Cheganos
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.