Jair Bolsonaro, Matteo Salvini

André Ventura confirmou a presença de dois “amigos” de Putin que só visitam Portugal depois de derrotas eleitorais

André Ventura confirmou a presença de Jair Bolsonaro e Matteo Salvini, os dois “amigos” de Vladimir Putin só visitam Portugal depois de derrotas eleitorais, numa cimeira da extrema-direita marcada para os dias 13 e 14 de maio.
Bolsonaro, que nunca visitou Portugal na condição de presidente do Brasil, tem pelo menos 8 processos judiciais a decorrer contra si.
Em julho de 2022, já com 5 meses de invasão da Ucrânia por parte da Rússia, o então presidente Jair Bolsonaro reafirmou que o Brasil não ia aderir a sanções contra a Rússia e que o seu  o relacionamento com o líder russo era “excepcional… O meu relacionamento com o governo russo não é bom não, é excepcional”.
Matteo Salvini, líder do Liga Norte, partido que perdeu mais de metade dos seus eleitores nas últimas eleições em setembro de 2022, arrisca 15 anos de prisão onde é acusado de “sequestro” de 147 migrantes resgatados a bordo de um navio operado pela ONG espanhola Open Arms, a quem negou o desembarque, como parte da sua política de portos fechados. O Vice Primeiro-Ministro da Itália, que voltou a defender em setembro de 2022 o fim das sanções à Rússia, nunca escondeu admiração por Vladimir Putin, ao ponto de o considerar em 2019 como o “melhor estadista atualmente no planeta” e ter usado uma t-shirt com a cara do Presidente russo estampada.
Já Jair Bolsonaro, ex-Presidente do Brasil, enfrenta várias investigações judiciais:

  • O caso das joias oferecidas pela Arábia Saudita. Bolsonaro terá trazido dois pacotes de joias que não foram declaradas ao Fisco.
  • Crimes de genocídio contra a comunidade indígena Yanomami. Desobediência, quebra de segredo de justiça, e de delitos ambientais relacionados à vida, à saúde e à segurança de diversas comunidades indígenas.
  • Incitação à violência nos ataques em Brasília. O Ministério Público considera que Jair Bolsonaro partilhou vídeos nas redes sociais onde questiona a regularidade das eleições Presidenciais, o que constituem uma incitação pública à prática de crime.
  • Acusações de fraude eleitoral. Ainda antes das eleições Bolsonaro já era alvo de um processo de investigação devido aos sucessivos ataques feitos ao sistema eleitoral brasileiro.
  • Fraude sobre a administração da vacina contra a covid-19. Registo médico de Bolsonaro indica que o ex-Presidente teria tomado uma dose da vacina Janssen a 19 de julho de 2021.
  • Utilização por ter usado órgãos e recursos do Governo para beneficiar os filhos, também eles alvo de investigações judiciais.
  • Espionagem de cidadãos através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Suspeitas de que a FirstMile fosse usada para monitorizar os opositores ao Governo de Bolsonaro.
  • Apropriação de armas recebidas em viagem oficial, acusado de peculato.
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