André Ventura compara indemnizações nos casos da mortes mas esquece-se realmente dos factos. O líder do Chega partilhou a comparação e escreveu:
Vamos a factos: um GNR morto vale muito menos de metade de um ucraniano morto no aeroporto de Lisboa. Que país é este? É isto servir os portugueses? Só o CHEGA pode corrigir isto!
O imigrante ucraniano Ihor Homeniuk estava à guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa e segundo a investigação foi morto devido a agressões violentas dos três inspetores desta polícia. A indeminização foi paga à esposa e dois filhos menores, e foi correspondente ao valor que estava previsto que Ihor Homeniuk recebesse por ano, 18 mil euros, dos quais foram retirados para o cálculo, um quarto, correspondente às despesas pessoais da vítima, ficando o valor remanescente de 13500 euros anuais. O pai de Ihor recebeu uma indeminização de 50 mil (ver aqui o cálculo completo).
A indeminização paga aos pais de Carlos Caetano, militar da GNR, morto a tiro em outubro de 2016 por Pedro Dias, foi calculado de acordo com o estipulado na lei, ou seja, 250 vezes “a retribuição mínima mensal garantida”, que à data da morte do guarda Carlos Caetano estava fixada em 530 euros.
Quanto ao acidente com a viatura oficial onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o processo ainda está em investigações.
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