Luís António Alves, militante 10879 e Nº4 da Lista A a Delegados por Lisboa ao IV Congresso Nacional do Chega, lista excluída da votação quando faltavam apenas algumas horas para o inicio da eleição, afirma que a lista foi excluída por métodos duvidosos e que irão impugnar a eleição e o Congresso.
Ex-Deputado suíço e membro da Lista A, Carlos Medeiros, afirma que houve assinaturas falsas, e líder da Lista B, José Dias, respondeu que será um caso de Polícia.
Numa outra mensagem no Facebook onde se discutiu a exclusão da Lista A, ficou-se a saber que não houve direito ao contraditório, que houve militantes que terão assinado Termos de Aceitação e que depois alegaram que não sabiam que faziam parte da lista, e que esses militantes pertencem à Concelhia de Sintra (Nuno Santos, que foi candidato a essa Câmara, foi acusado der forjado milhares de assinaturas para a legalização do Chega).
Luís António Alves escreveu na sua página:
Olá companheiros
Venho informar todos que a nossa lista foi excluída por métodos duvidosos .
Vamos juntar aqui a acta da mesa que afastou a nossa lista completamente legal.
Apelo a todos o boicote neste acto eleitoral.
Vamos impugnar a eleição dos congressistas da lista B.
Impugnamos igualmente o congresso de Viseu.
Consideramos vergonhoso este acto de afastamento da Lista A.
O Medo de perderem fez com que nos afastassem.
Consideramos uma VERGONHA.
Carlos Manuel Saraiva Medeiros, ex-deputado do parlamento suíço, que na quinta-feira passada tinha escrito que “a democracia e as listas múltiplas não são para este congresso“, respondeu:
se houver irregularidades graves… não sei o que se passou , mas em democracia não se pode fazer tudo , como assinaturas falsas , etc .
José Dias respondeu ao emigrante:
Isso é problema de Polícia!
Tens uma grande certeza!
Será que viste algo que eu não vi?
Ou é o diz que disse…..
Olha que temos oa papeis todos….
Carlos Medeiros respondeu ao sindicalista da PSP:
José Dias eu digo , aquilo que me disseram meu amigo !
Tudo o que eu quero é União !
E não precisávamos desta confusão para nada !
Já existe com fartura !
Noutra página do Facebook, o militante Julio Flores escreveu:
.. não me irei alongar, mas para que “amanhã” as pessoas não digam que não sabiam, informem-se a razão pela qual a lista A (em Lisboa) foi “abaixo”. A confirmar-se a razões ou razões, que ninguém tente branquear, por desconhecimento, atos perfeitamente inaceitáveis.
Para quem critica com menor, maior ou total razão é fundamental que se mantenha apesar de tudo o equilíbrio de modo a não defender o que se crítica.
Pedro Domingos Graça respondeu a Júlio Flores:
Não há razão absolutamente nenhuma para a lista ter ido abaixo, e mesmo que houvesse, em parte nenhuma do mundo se impede uma lista de ir a eleições a 7 horas da mesma, excepto na Venezuela ou na Coreia do Norte.
Júlio Flores insistiu:
Sergio Pereira … duvido que se não estivessem confirmadas (já são conhecidas publicamente várias situações em que o militante proposto na lista A – Lisboa, afirma por escrito que não autorizou nem aceitou o termo de autenticação o que levanta a questão da assinatura) a mesa não deitaria abaixo a lista.
Não podemos ignorar que existem relações familiares entre um dos elementos da mesa e um dos primeiros elementos da lista A pelo que não é crível que tenha havido alguma má atuação em desfavor da lista A.
Pedro Domingos Graça … a razão ou razões prendem-se por exemplo, com diversas queixas apresentadas por escrito, de militantes que afirmam não terem autorizado o seu nome e muito menos terem assinado o termo de aceitação. Demasiado grave para se ignorar …
Pedro Domingos da Graça Marques, ex-mandatário financeiro do PNR, voltou a responder:
Julio Flores isso é conversa da treta, até porque nem no CJN nem na Mesa existem peritos em assinaturas, logo não têm capacidade técnica para aferir da veracidade dos factos apontados.
O que é certo é que existem os Termos de Aceitação assinados por essas pessoas que depois alegaram que não sabiam que faziam parte da lista, ora alegar isso é o mesmo que ir pedir um empréstimo ao Banco, assinar a papelada, receber o dinheiro e depois não querer pagar as prestações dizendo que não se sabia o que se estava a assinar.
E se as pessoas ainda assim e correndo o risco de estarem a prestar falso testemunho, o afirmaram, teria de ter sido exercido o direito ao contraditório por parte da lista, o que não aconteceu.
Portanto tanto o parecer do CJN como a decisão da Mesa são uma mão cheia de nada, o que neste Partido também já não é de admirar.
Julio Flores, militante da concelhia de Sintra, respondeu:
Pedro Domingos Graça … como é que sabe se não foi pedido o contraditório ?
Mas ok, cada um que se informe e depois tire as suas conclusões.
Pedro Domingos Graça respondeu novamente:
Julio Flores está lá nos pareceres e nas actas que não houve direito ao contraditório.
Não é perder tempo, é que esta gente acha que pode vir com falinhas mansas passar atestados de menoridade aos outros.
Esse senhor sabe perfeitamente que nós sabemos que ele sabe que nós sabemos como todo o processo se desenrolou, até porque curiosamente, ou talvez não, as pessoas que disseram que não sabiam que faziam parte da lista, pertencem à mesma Concelhia do senhor.
Provavelmente foram os métodos que o senhor aprendeu quando frequentava o PNR.
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