Hélio Filipe, segurança privado de André Ventura é militante do Chega, foi condenado por roubo a uma pena de dois anos de prisão, suspensa, e ao pagamento de 500 euros à vítima. Segundo o Jornal de Notícias os factos julgados são anteriores à relação profissional e política com o partido de extrema direita, numa altura em que era segurança de uma discoteca de Torres Vedras.
Segundo a mesma fonte o segurança militante roubou dez euros da carteira de um cliente que estava prostrado no chão, depois deste ter sido violentamente agredido.
O Jornal de Notícias revela que Hélio Filipe, juntamente com outro homem, dirigiu um cliente às traseiras da discoteca e agrediram-no com violência: “Desferiram vários socos e pontapés no corpo do ofendido, que estava deitado no solo e impedido de se defender”, e os dois agressores revistaram depois o homem e “retiraram uma nota com o valor facial de 10 euros” da sua carteira.
Foi apenas pelo roubo da nota que o segurança acabou condenado pois a vítima das agressões na discoteca desistiu do crime de ofensa à integridade física.
No acórdão, indica-se que a vítima das agressões teria sido expulsa do estabelecimento de diversão noturna por se ter apropriado de uma garrafa de álcool sem pagar.
O militante do Chega estava acusado dos crimes de extorsão, rapto, sequestro, detenção de arma proibida, denúncia caluniosa, falsificação de documento, falsidade de testemunho e ofensas à integridade física, mas foi condenado apenas pelo crime de roubo, pois os outros crimes caíram por falta de provas.
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