Gabriel Mithá Ribeiro, Vice-presidente do Chega, responsável pela “rearrumação” do novo Programa do partido de André Ventura, é também colunista do jornal Observador.
O ex-PSD, moçambicano, filho de pai católico e mãe islâmica, defendeu a Tese na Conferência virtual “Um século de escombros: pensar o futuro com os valores morais da direita” que o Racismo deixou de existir, e o que existe agora é “Relações Raciais”, mas agora no seu artigo de opinião afirma que foi vítima de Racismo e Xenofobia como candidato do partido de extrema-direita à Câmara Municipal de Alcochete.
O Chega de Alcochete, tal como fazia parte da cartilha escrita pelo próprio, fez campanha eleitoral à porta das escolas para chegar aos professores, e não foi bem recebido por todos, pois “uns quantos professores esquerdistas, bestas desumanas que nem sequer toleram que o pluralismo de ideias sobre o ensino se aproxime do portão do seu território de caça mental, a «sua» escola.”
O primeiro cabeça de lista “pertencente a uma minoria racial”, diz que também se fez história e afirma que foi vítima de frases como: «Ainda por cima, o candidato [do Chega] é arraçado de preto» ou «O homem parece um refugiado da Etiópia… Nojento».
Quanto aos resultados, a verdade é que o candidato do Chega à Câmara Municipal de Alcochete, que antes das eleições afirmava queria que se olhasse para o partido de André Ventura “como uma minoria” vítima de “terrorismo identitário e violação mental”, teve uma vitória “histórica” ao conseguir ficar atrás do CDS.
Resultados finais para a Câmara Municipal de Alcochete | |
PS | 52,95 % – 4.732 votos (5 mandatos) |
CDU | 22,19 % – 1.983 votos (2 mandatos) |
CDS | 9,60 % – 858 votos |
PSD | 6,74 % – 602 votos |
Chega | 5,24 % – 468 votos |
Brancos | 1,79 % – 160 votos |
Nulos | 1,49 % – 133 votos |
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