Cheganos Oficiais, Cristina Rodrigues, Luís Forinho

Vereador do Chega no Entroncamento partilhou a petição para solicitar a “Destituição de Cristina Rodrigues”: “A grande vergonha que está a ser o Chega”

Vários militantes do Chega, alguns dos quais eleitos para órgãos autárquicos, assinaram uma petição para solicitar a “Destituição de Cristina Rodrigues da função de assessora parlamentar do CHEGA”, no entanto um dia depois a petição, que já contava com 84 assinaturas, foi encerrada e o tema foi alterado para “Por um mundo melhor”.
Luís Forinho, vereador do Chega no Entroncamento, que foi um dos autarcas do Chega a partilhar na sua página a petição, a pedir a destituição da ex-deputada do PAN, publicou depois na sua imagem de perfil a notícia do jornal SOL “Cristina Rodrigues propõe criação de Grupo de Trabalho para “conflito entre humanos e gaivotas” e escreveu:

A grande vergonha que está a ser o CHEGA

Petição inicial “Destituição de Cristina Rodrigues da função de assessora parlamentar do CHEGA” que chegou a ter 84 assinaturas antes de ser encecerrada:

Os abaixo assinados, militantes do CHEGA, alguns dos quais eleitos para órgãos autárquicos, vêm junto de V. Ex.ª solicitar a não assunção de funções, ou a destituição imediata de Cristina Rodrigues, ex-deputada do PAN, da função de assessora parlamentar do CHEGA.
Não conseguimos compreender como é que pode ter sequer sido posta em equação o nome desta senhora. Poderá algum deputado do nosso partido ser assessorado de modo regular por uma pessoa que, sem nunca se ter publicamente retratado, defende causas diametralmente opostas às nobres causas do CHEGA?
Onde o CHEGA luta pela dignidade da pessoa humana, Cristina Rodrigues combate pela liberalização do aborto e da eutanásia.
Onde o CHEGA luta pelo êxito do mundo rural e por um ecologismo maduro, aquela senhora luta pela proibição das corridas de touros e pelos supostos direitos dos animais, numa demonstração de infantilidade doutrinária..
Onde o CHEGA luta pela valorização e apoio da família, no respeito da autonomia e anterioridade desta em relação ao Estado, Cristina Rodrigues luta pela oposição das pessoas dentro de cada família, ansiando pela rápida intervenção do Estado em eventuais diferendos familiares.
Não consideramos atendível a justificação de que Cristina Rodrigues prestará apenas um serviço técnico-jurídico. Ainda que a justificação correspondesse à verdade, repudiamos igualmente a opção, pois nada queremos aprender de quem tem como objetivos de vida a destruição dos superiores e perenes valores da civilização.
Parece-nos incrível que não se tenha encontrado um jurista competente dentro do partido, ou pelo menos na área política próxima do CHEGA para o desempenho de funções de assessoria parlamentar.
A entrada de Cristina Rodrigues na vida diária parlamentar do CHEGA será para os eleitores um sinal muito negativo, um sinal de substituição do partido dos “portugueses de bem” pelo partido das escolhas arbitrárias e não fundamentadas.
A manter-se a opção do nome Cristina Rodrigues para a função de assessora, o descontentamento interno do partido aumentará significativamente, a imagem externa do partido será gravemente afetada (pelas observações que muitos amigos nos têm enviado), a angariação de militantes sofrerá uma inversão de tendência, a segurança e confidencialidade dos trabalhos dos deputados do CHEGA estará sempre sob perigo.
Vimos assim solicitar uma imediata marcha-a-trás na nomeação de Cristina Rodrigues para o desempenho das funções de assessoria parlamentar do CHEGA.
Gratos pela atenção, despedimo-nos com os melhores cumprimentos.

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