Carlos Magno Magalhães, Cheganos Oficiais, Rui Paulo Sousa, Tiago Sousa Dias

Sede do Chega em Évora está a ser alvo de uma ação de despejo por uma dívida de 1728 euros

A Sede do Chega em Évora está a ser alvo de uma ação de despejo por uma dívida de 1728 euros, referente a oito meses (de maio a dezembro de 2021) de uma renda de 180 euros de um contrato de arrendamento “para fins não habitacionais”, assinado pelo Chega e o seu presidente, André Ventura.
Segundo o Expresso a proprietária do espaço, Sociedade Agrícola Luís Gonzalez, S.A., moveu uma ação de despejo contra o partido em novembro, estando o processo em análise, exigindo o pagamento das rendas em atraso e de uma indemnização prevista no contrato.
O presidente da distrital de Évora mostrou-se surpreendido, disse não ter conhecimento da falta de pagamento da renda e sacode a responsabilidade para a direção nacional: “Quem faz o pagamento é o secretário-geral, é o Tiago [Sousa Dias]”.
Carlos Magno Magalhães garante ao jornal que já entregou as chaves “em novembro” e que a distrital já não usa aquele espaço como sede, e considerando de “muito má-fé” os pagamentos não terem sido feitos:

Não temos nada a ver com isso. Quem tem a ver com isso é a nacional, não é a distrital. A distrital não tem conta.
Se o senhor não recebeu o dinheiro, acho mal. Devia ter recebido. Não concordo com isso. Mas não é por aí que me vou chatear.
Não há problema nenhum em ter um processo cível em tribunal. Não é vergonha nenhuma nem é crime nenhum o que aconteceu. Não é nada de grave nem é falta de dinheiro. E os tribunais estão cá para resolver os problemas.

Tiago Sousa Dias, Secretário do partido, esclarece ao Expresso que não é responsável financeiro do partido desde outubro, remetendo para Rui Paulo Sousa, diretor de campanha do Chega e número dois da lista de deputados por Lisboa.
Rui Paulo Sousa também diz não ter tido conhecimento do caso:

Temos realmente algumas sedes espalhadas pelos principais distritos. Algumas são pagas diretamente pelo partido, outras são os próprios militantes que fazem um donativo e suportam essas sedes. Relativamente a Évora, não lhe consigo responder agora, só vendo a situação.
Neste momento, com toda esta atividade, de eleições e tudo seguido, isto tem sido confuso em termos de tempo e disponibilidade para verificar todas estas situações. Mas obviamente não ficaremos a dever a ninguém e pagaremos qualquer dívida e qualquer compromisso que tenha sido assumido em nome do partido.

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