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Primeiro programa eleitoral do Chega tinha propostas para facilitar os despedimentos, privatizar a educação, saúde e retirar privilégios aos sindicatos

O Chega apresentou hoje o seu programa para as eleições legislativas que se realizam em março, que deverá ser muito diferente do programa eleitoral de 2019, que tinha propostas para facilitar os despedimentos, privatizar a educação, saúde, transportes, retirar privilégios aos sindicatos, aumentar a carga horária dos profissionais de saúde, alterar contratos de arrendamento para pessoas com deficiência, séniores ou idosos para dar garantias aos senhorios.
Algumas das propostas eleitorais do Chega que levaram o partido de extrema direita a conseguir eleger André Ventura:

  • Propomos que o Estado inicie um processo de privatização de parte das instituições universitárias e politécnicas que detenha.
  • Todas as empresas de transporte sob tutela da Administração Central e Local serão privatizadas.
  • Fim dos vários privilégios dos sindicatos e nomeadamente o de poderem requisitar filiados ao seu trabalho profissional
  • A liberalização das entradas e saídas do mercado de trabalho. Para que os fluxos aumentem é necessário facilitar as contratações e isto só é possível se os custos de “empregabilidade” – salários, restrições legais, horários de trabalho rígidos, difícil acesso a informação, contribuições para a segurança social e custos de despedimento – forem reduzidos;
  • Promover a gestão privada dos hospitais públicos, com demonstração publica do beneficio obtido e redução de custos para o contribuinte, invertendo a política que o actual Governo tem vindo a levar a cabo de reversão da gestão privada dos hospitais públicos.
  • Alargamento do horário semanal dos profissionais de saúde das 35 para as 40 horas semanais
  • Fim dos vários privilégios dos sindicatos e nomeadamente o de poderem requisitar filiados ao seu trabalho profissional
  • Alterar os novos contratos de arrendamento para pessoas com deficiência, séniores ou idosos permitindo maior garantia para o senhorio do cumprimento e termo contratuais. A legislação super-proteccionista dos arrendatários nestas condições resulta numa efectiva diminuição ou até ausência de oferta de habitação pelo receio dos senhorios de perda de autonomia contratual em prejuízo dos próprios arrendatários. A excessiva protecção destes inquilinos com rendas antigas tem tido efeitos perversos em quem procura actualmente arrendar casa nas mesmas condições.

Pode ver aqui o programa político completo.

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