A distrital do PS em Setúbal, liderada por António Mendonça Mendes, contrariou o sentido do partido a nível nacional, e conseguiu quase mais 20 mil votos do que em relação a 2017.
No programa de entrevistas Irrevogável, da revista Visão, apesar de admitir que “não surpreendeu a votação dessa força politica [Chega] no distrito de Setúbal”, já que se trata de uma região que “é um terreno fértil” para tal tipo de fenómeno, “a posição do PS é que não há nenhuma conversa com o Chega, para nada”.
Quando questionado pelo futuro da gestão no concelho da Moita, que o PS tirou à CDU, mas onde estas duas forças estão empatadas no número de mandatos e o Chega conta com um mandato (Ivo Manuel Pereira Pedaço), um cenário semelhante ao que acontece em Sesimbra, ganha pela CDU, onde o partido de André Ventura também tem um vereador (Márcio António de Souza Oliveira), afirma que “Não teremos nenhuma conversa com o Chega”.
“Caberá ao partido, que é a CDU, dar as condições de governabilidade na Câmara Municipal da Moita, tal como PS saberá assumir as suas responsabilidades na Câmara Municipal de Sesimbra”, defendeu. “Em nenhuma circunstancia deixaremos que o Chega seja o fiel da balança de rigorosamente nada. [Ainda que] Sabemos que a direita conta com o Chega quando está em causa o poder – como aconteceu nos Açores”, acrescentou.
Cheganos Oficiais, Ivo Pedaço, Márcio Souza Oliveira
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