Presidente da Distrital de Beja vai ser cabeça-lista do Chega por Faro “Como se sentem os algarvios, traídos”

Pedro Pinto, presidente da Distrital do Chega de Beja, vai ser o cabeça-lista do Chega às Eleições Legislativas de 2022 por Faro, um distrito com maior possibilidade de ser elegível do que no caso alentejano.
André Ventura será Nº 1 em Lisboa, Pedro Frazão está em lugar elegível e lidera a lista de Santarém, João Tilly continua a mandar em Viseu.
José Lourenço, ex-líder do Chega Porto, não deixou passar a oportunidade de comentar a escolha do líder da Distrital do Chega Beja, que em 2017 foi candidato do CDS em freguesia de Portalegre, para liderar a candidatura do Chega em Faro:

Depois de saber quem é o candidato por Faro, já imagino como se sentem os algarvios, traídos.
Pergunta de um jornalista qualquer ao cabeça de lista, PP: Conhece bem o Distrito de Faro?
Resposta: Claro que sim, conheço profundamente bem. Já apanhei várias bebedeiras aqui, foi desde a Quarteira, Vilamoura, Albufeira e até no Carboeiro.
Jornalista: mas conhece os reais problemas do Algarve?
Resposta: sim, muitíssimo bem. Precisa de mais casas de putas, inclusive irei trazer o meu ex-sócio, que tem larga experiência, tal como eu. Penso até internacionalizar o Algarve, com umas romenas nossas amigas. Tenho muitos anos disto.
Jornalista: mas só fala da noite, também há Algarve durante o dia, não há?
Resposta: sim, penso que exista. Lembro-me perfeitamente das férias quando era jovem, até acho ele fazia bastante calor. Tem umas praias bonitas e tal. Sou muito amigo do Zezé Camarinha, que até tem um bar na praia da Rocha. Tem um whisky top, o Gim não é nada mau, mas já não me lembro da marca, fui directo para uma boite ver um streap. Como podem ver, sou o homem certo. Até vai haver touradas à moda antiga.
Jornalista: vai fazer campanha?
Resposta: eu não, os gajos do algarve que colem cartazes, até porque está muito frio para mim. Eles sabem onde colocar, porque não conheço muito bem os lugares estratégicos. E eles são bons moços para trabalhar. Portugal precisa de nós. Viva Portugal e viva André Ventura. Sem ele nada disto seria possível, eu estaria a receber o RSI.