O partido “mais honesto de Portugal”, aka partido de André Ventura, faz campanha eleitoral com base na luta contra a corrupção, no entanto desde a sua criação que se verificam situações duvidosas e pode-se começar logo pela entrega de assinaturas no processo de formalização do movimento Chega enquanto partido. Entregaram no Tribunal Constitucional 8312 assinaturas na primeira remessa, no entanto 1813 foram descartadas devido a incongruências entre o nome e os números do cartão de cidadão dos respetivos titulares, assinaturas que pertenciam a pessoas ilegíveis, nomeadamente elementos das forças policiais, menores de idade e cidadãos já falecidos.
Para o partido ser legalizado eram necessárias 7500 assinaturas válidas, e o partido de extrema direita teve que entregar nova remessa, e para isso entregou mais 2223 assinaturas, de onde foram retiradas 826 que revelaram-se inválidas.
Mas o partido acabou por legalizado pois apensar de ter entregue 2639 assinaturas falsas (24%) apresentou 7896 consideradas válidas pelo TC. Em 2019 o Ministério Público iniciou uma investigação às irregularidades, o nº2 do partido, Nuno Afonso, chegou a ser constituído arguido mas o processo acabou por ser arquivado em 2021 pois “não foram reunidos indícios suficientes sobre a autoria das falsificações (seja autoria moral ou material)”.
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