Nuno Melo, candidato à presidência do CDS, foi o convidado do programa Irregovável da Revista Visão, onde disse que é preciso combater o Chega e a IL no seu próprio terreno.
O deputado ao Parlamento Europeu nega que as suas posições mais conservadoras sigam a agenda do Chega, “O CDS já cá estava antes, quando André Ventura ainda andava pelo PSD”, e esclarece que em matéria de costumes, quer na área da segurança, quer ao nível de programas como o do subsídio de reinserção social, “eram assuntos que o CDS tratava com responsabilidade e bom senso e não de forma radical e discriminatória entre portugueses, como faz o Chega”.
se quisermos combater o Chega e a IL, para recuperarmos o eleitorado que deixou de encontrar motivos para votar no CDS, e vai votar noutros, temos de falar nas coisas. Mas, ao contrário do Chega, não distingo entre grupos ou entre portugueses nem anatemizo minorias. Quando o CDS falava dessas questões, fazia-o de forma responsável, com bom senso, e no quadro de partido estruturante do sistema. O Chega fá-lo com radicalismo e apelando ao do que pior existe nas pessoas.
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