Marco Paulo Balancho da Silva, mandatário da candidatura do Chega à Câmara Municipal de Vendas Novas, encabeçada por Jorge Alcobia Pereira (candidato pelo PAN à Câmara Municipal de Mafra em 2021), nas próximas eleições autárquicas, foi detido pela GNR por suspeitas de ter ateado focos de incêndio junto à Estrada Municipal 530 (EM530), no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, revelou fonte da força de segurança.
O detido, em flagrante delito, na madrugada do dia 4 de setembro, junto à EM530 (que liga Cortiçadas de Lavre à Estrada Nacional 380 – EN380), após ter sido detectado a sair da sua viatura e a colocar fogo na berma da estrada.
Segundo fonte do Comando Territorial de Évora da GNR indicou à Lusa: “Tinha na sua posse um isqueiro, uma garrafa de álcool e jornais”, que alegadamente utilizava para atear fogos.
Marco Silva fez várias publicações nas redes sociais em agosto sobre os incêndios no país, incluindo pedindo que o Exército ajudasse no combate aos fogos, e grandes elogios aos bombeiros e ao seu partido, que defende a equiparação de incendiários a terroristas.
Foi presente na sexta-feira a interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Évora e ficou sujeito a apresentações diárias na força de segurança da área de residência, impedido de permanecer em espaços florestais com objetos que potenciem incêndio, não pode contactar por qualquer meio com os intervenientes no processo e ficou com a obrigação de não adquirir objetos (material combustível.
Nas anteriores eleições autárquicas, realizadas em 2021, Marco Silva foi candidato do partido de André Ventura a Presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas, sem ser eleito, e também foi coordenador daquela concelhia do partido.
O ex-presidente da concelhia anunciou que ia continuar como militante, mas André Ventura garantiu a sua expulsão do partido de extrema direita: “Pessoas destas não tem lugar no Chega”. Mas a verdade é que continuaria a ter até ser apanhado.
Em 17 de agosto às de 2024, Marco Silva contestou na sua página a não realização fogo de artifício em Coruche por causa dos incêndios:
Não haver fogo de artifício em Coruche (atendendo às condições no local do mesmo) é uma autêntica #vergonha #coruche:
Em 21 de setembro de 2022, Marco Silva escreveu na sua página:
Os incêndios voltaram a destruir uma grande parte da floresta nacional, colocando os cidadãos em risco e o CHEGA quer saber no que falhou no governo na prevenção e no combate às chamas
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Tiago Vieira
Só não vê, quem não quem não quer ver. Infelizmente há muita gente com palas à frente dos olhos e que só vê aquilo que lhe dão a ver.
Num espaço de um mês, primeiro foi o líder do partido que foi (ou mandou) atear uma fogueira para depois gravar um vídeo para o tiktok a apagar essa mesma fogueira. Só para aproveitamento político, claro está. Agora, foi alguém com estatuto dentro do partido que foi apanhado em flagrante a incendiar… provavelmente também seria para aproveitamento político, para poder criticar veemente os autarcas no poder.
Já em relação ao elevador da Glória, não gosto de alimentar teorias da conspiração, mas basta falar com alguém que perceba de mecânica, para essa pessoa afirmar que a probabilidade de alguém ter ido desapertar e “aliviar” os parafusos que prendem o cabo que suporta as carruagens é grande. E espantem-se quem é que foi a correr anunciar que irá apresentar uma moção de censura a pedir a demissão de Carlos Moedas? Enfim, eu não quero ser má língua, e muito menos estou a acusar alguém de alguma que seja. Mas fica a reflexão… não são coincidências a mais?