Rui Rio e André Ventura confrontaram-se hoje num debate para as Legislativas de 2022 na SIC, e o líder do PSD distanciou-se mais uma vez da extrema-direita: “O Chega assume-se contra o regime. Mas aquilo que eu quero é pôr o regime democrático democrático. Eu não quero outro regime. É impossível fazer uma coligação com o Chega. Não há Chega moderado.”
Se o Chega tiver uma votação muito elevada vai dificultar o PSD ser governo. O Chega já disse que só apoiará o PSD se fizer uma coligação, se tiver quatro ou cinco ministérios. Isso não pode ser. Há divergências de fundo com o Chega que não permitem isso. Não quero ir para o poder a qualquer preço.
O Chega é um partido instável. Não posso fazer uma união com um partido que é instável. Ora é favor do SNS, ora é contra. Ora defender a Escola Pública, ora não defende.
Rui Rio apela ao voto útil no PSD, porque votar no Chega é votar num Governo do PS:
Se o resultado eleitoral der ao Chega uma votação expressiva temos muita dificuldade em tirar o PS de lá. Se o eleitorado votar muito no Chega e menos no PSD, obviamente que está a dificultar imenso a saída de António Costa. Se fizer o voto útil e razoável no PSD está a facilitar substituirmos António Costa
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