Marco Pina, cabeça de lista da coligação de sete partidos, liderada pelo PSD, à Câmara de Odivelas, garante que, apesar de ser próximo de André Ventura, é impensável uma coligação pós-eleitoral com o Chega, pois “há ideias e ideologias que o Chega defende, que eu não tolero, nem posso defender”.
Opinião diferente tem o Presidente dos autarcas do PSD, Hélder Silva, que não coloca de parte, na sua totalidade e com fundamentalismo, a possibilidade de coligações pós-eleitorais com o Chega:
Mais do que os partidos, o que conta são as pessoas e se os candidatos em termos locais considerarem que têm condição de formalizar algumas coligações pós-eleitorais penso que elas não poderão, nem deverão ser excluídas à partida.
Marco Pina, árbitro de futebol e comentador do CMTV, questionado pelo Jornal Económico se estaria disposto a oferecer pelouros ao Chega, respondeu:
Com o Chega temos situações, que são de todo, incomportáveis, incompatíveis, há ideias e ideologias que o Chega defende, que eu não tolero, nem posso defender, nem nunca defendi, por isso mesmo não estou disponível para isso tipo de entendimento, se como é óbvio, o Chega tivesse outro entendimento no que diz respeito à visão política no conselho, era algo que teríamos que pensar no futuro, mas o que é certo é que com algumas coisas que o Chega defende, é impensável que o PSD, ou esta coligação de sete partidos, pudesse socorrer-se de um partido que defende o que defende neste momento, e que é completamente antagónico aquilo que eu venho defendendo ao longo da minha vida.
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