António Tânger Correia, Cheganos Oficiais

Cabeça de lista do Chega nas Eleições Europeias é o ex-Embaixador que recebeu 2 Veleiros, foi contra governo da Ucrânia e revelou um “Segredo de Estado”

António Tânger Corrêa, que foi secretário geral da Juventude Centrista (CDS) e adjunto do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral no governo da AD original, foi confirmado este fim-de-semana na imprensa como Cabeça de lista pelo Chega nas próximas Eleições Europeias.
O ex-embaixador é protagonista em várias polémicas, com uma longa história de 30 anos a pisar o risco, segundo o Jornal Público, onde se destaca a “oferta” de um veleiro, que afinal foram dois (pode ler no Facebook – aqui a história completa).
Segundo o mesmo jornal o percurso de “António Ranger” é um catálogo de “casos” que incluiu ter arrombado uma casa e ter sido suspenso pelo MNE com uma pena inédita na profissão — a primeira a um embaixador no ativo e em funções no estrangeiro.
António Tânger, que seguiu os passos do seu pai na carreira diplomática, foi suspenso em 2009 durante 90 dias devido a várias irregularidades encontradas na gestão da embaixada portuguesa na capital da Lituânia, Vilnius.
Mas as polémicas do Nº 1 do Chega às Europeias de junho de 2024 não se ficam por situações enquanto era representante de Portugal, mais recentemente, e já como vice-presidente do partido de André Ventura adotou um posição contrária ao líder do partido acusando o Governo do Presidente Zelensky de ter responsabilidades na invasão da Ucrânia, usando uma mensagem copiada.
Em fevereiro de 2022, dias antes de se iniciar a invasão da Ucrânia pela Rússia, António Tânger começou por fazer um prognóstico errado e a criticar os “comentadeiros metem dó pela ignorância” pois “alguma vez vai haver uma guerra?”
Depois desse comentário “copiou” um texto no facebook que acusa o presidente da Ucrânia e justifica a posição da Rússia. Esse texto foi colocado na sua página sem identificar o autor, posteriormente identificado depois do responsável contestar a cópia, e posteriormente foi apagado da sua página após ser notícia também no Expresso.
Meses antes, em setembro de 2021, o vice-presidente do Chega revelou à imprensa uma Teoria da Conspiração que depois não foi confirmada, ao anunciar um “Segredo de Estado” antes das eleições, pois segundo o ex-embaixador tinha sido criado um “grupo de trabalho entre as secretas e a Polícia Judiciária para incriminar o Chega” numa alegada ligação aos negacionistas.
Em janeiro de 2023, no segundo dia da V Convenção do Chega em Santarém, António Tânger Corrêa lembrou os tempos em que foi líder da Juventude Centrista para pedir maior presença e dinamismo à Juventude Chega:

Eu não quero que a Juventude Chega seja igual às outras. Eu queria ver a Juventude Chega, chamem-me saudosista ou o que quiserem, a lutar nas ruas à cacetada com o MRPP e com o PCP.

Foi muito aplaudido pelos saudosistas, o que fez o ex-embaixador afirmar ainda: “No meu tempo era uma limpeza”.

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