Cabeça de lista do Chega às eleições europeias, António Tânger Corrêa, está no partido certo! O diplomata de 72 anos foi confrontado na entrevista na Rádio Observador sobre várias teorias da conspiração que foram divulgadas num livro que publicou recentemente, que passam por argumentar contra a imigração com base na teoria racista da grande substituição populacional — algo que André Ventura já citou várias vezes — e invoca a existência de um suposto ‘Plano Kalergi’ para dizer que a “imigração descontrolada e selvagem” é propositada para controlar a população europeia.
No livro editado no final de abril o ex-embaixador mencionou ainda a Nova Ordem Mundial, o controlo do mundo pelos “indivíduos no Fórum Económico de Davos ou no Grupo Bilderberg” e insinuou que Ursula von der Leyen e Christine Lagarde querem “dizimar” os idosos.
Na entrevista na Rádio Observador, António Tânger Corrêa defendeu uma teoria “árabe” lançada sobre o atentado de 11 de Setembro, que afirmava que os judeus (85% dos trabalhadores) não foram trabalhar nesse dia no World Trade Center porque foram avisados, o que já motivou criticas de “declarações conspirativas” por parte da Embaixada de Israel.
O autodenominado “humanista puro” classificou ainda como racistas e não aceitáveis as declarações do cabeça de lista do Liga Italiana, do mesmo grupo europeu do Chega, o ID.
Quando confrontado pelo jornalista sobre ter partilhado um texto que acusou a Ucrânia de ter responsabilidade na guerra com a Rússia, disse que não se lembrava, o que não deixa de ser curioso, tendo em conta que depois de ser notícia na imprensa, apagou essa partilha.
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