Patrícia Branco, responsável pela Concelhia do Chega de Lisboa, numa altura em que faltavam 20 militantes ou simpatizantes para fechar as candidaturas para as freguesias de Lisboa, disse a um simpatizante do partido que era indiferente ser de Lisboa, ou votar em Lisboa: “Só tem de tirar uma certidão de eleitor e assinar um termo de consentimento”
Segundo o mundo chegano, Patrícia Branco, era (ou é, pois agora está privado) a autora do Blog PipocaMaisPicante.blogspot.com e tinha como lema “Um Blog Very Snob-Chic e Très Sarcástico. Podemos tirar a gaja da Amadora, impossível será tirar Amadora da gaja”, e durante a sua “aventura” de 7 anos como Blogger, era por vezes Picante.
No entanto como dirigente do Chega, não é tão picante, e esclarece os militantes do partido que Nepotismo não significa barrar gente qualificada em função do apelido, mas não esclareceu se essa sua versão de Nepotismo também se aplica no caso de serem militantes do PS ou as irmãs Mortáguas do Bloco de Esquerda, é que se também se aplicar, André Ventura bem que pode esquecer o seu Projecto Mortágua, pois nem no Chega o consegue meter em prática.
No dia 18 de julho, o Núcleo de Lisboa do Chega escreveu:
Lisboetas!
Estamos a fechar listas! Precisamos de mais vinte militantes ou simpatizantes para alcançarmos o ambicioso objectivo a que nos propusemos: concorrer a todas as 24 freguesias de Lisboa, assim como à Câmara e Assembleia Municipal.
Contamos com todos! Por favor enviem mail com o vosso contacto para: concelhialisboa.chega@gmail.com
Um seguidor respondeu:
Não voto em Lisboa … mas se precisarem para Oeiras – carnaxide – estou dentro desta Luta!
Patrícia Branco esclareceu:
isso é indiferente. Não tem de votar em Lisboa para integrar uma lista de Lisboa. Podemos contar consigo? Só tem de tirar uma certidão de eleitor e assinar um termo de consentimento.
No sábado, a Concelhia do Chega avisou os militantes sobre as acusações de Nepotismo:
A Concelhia de Lisboa informa que escolheu os seus candidatos autárquicos com base nas suas qualificações. O nosso critério sempre foi a melhor representação possível para o partido.
O apelido de cada um é totalmente irrelevante, não tendo figurado como critério de seleção.
Mais informamos que, nesta altura, a única coisa que temos para oferecer às pessoas é trabalho não remunerado.
Qualquer acusação de nepotismo será considerada um ataque ao partido e a André Ventura.
No domingo, Patrícia Branco, partilhou a mensagem e reforçou a informação:
Parece que há dúvidas quanto à escolha das pessoas no processo autárquico. Foi esta.
Apelidos não são critério, nem de seleção, nem de exclusão.
Parece, também, que reina por aí uma enorme confusão quanto ao significado de nepotismo mas eu ajudo: é o favorecimento de parentes ou amigos em detrimento de pessoas mais qualificadas. Não consta que seja barrar gente qualificada em função do apelido.
Bom domingo.
Em junho de 2018, A Picoca mais Picante, escrevia sobre as Capazes, associação feminista portuguesa, criada em 2014, pelas apresentadoras de televisão Iva Domingues e Rita Ferro Rodrigues, inicialmente denominada Maria Capaz:
Das Incapazes
De há uns anos a esta parte temos um certo tipo de gente, perigosa esquerdalha, naturalmente, que tem por missão de vida policiar as palavras e pensamento alheios. Enchem a boca com a palavra democracia e no entanto não fazem a mínima ideia do seu significado. Democracia, para eles, passa por agir de acordo com os seus bizarros conceitos. Ora são os livros para meninas e meninos que limitam o potencial profissional da mulher, retirem-se pois os malvados livros do mercado! Antes disso era o cartão de cidadão que (des)elevava a mulher a uma sub-categoria qualquer de não cidadã, mudem-se já os cartões! Depois é um anúncio com uma mãe a chamar princesa à filha, e é um Deus nos acuda que isto de chamar princesa às nossas meninas faz delas umas fúteis dondocas, incapazes de aspirar a uma profissão de destaque. Repare-se que, para esta gente, a mulher tem de aspirar a ser política, directora ou médica, não lhe basta ser professora, bancária ou outra coisa qualquer, mulher que é mulher tem de ter posição de destaque, pelo caminho não interessa nada que se desvalorize uma infinidade de profissões dignas. Pelo meio ainda dizem que a maneira de a mulher alcançar a igualdade passa por proibir os homens de votar, num atentado a toda e qualquer igualdade. Defendem a legalização do aborto ou eutanásia com unhas e dentes mas não os preocupa que gente abastada possa comprar filhos nos EUA ou Brasil, alugando para isso o útero de mulheres pobres, reduzindo-as a um mero objecto, tampouco os ouço falar em investir em cuidados paliativos que não estão ao alcance de mais de metade da população. Querem abrir as portas da Europa à migração massiva de pessoas oriundas de África e Médio Oriente, sem qualquer preocupação com a sua cultura ou costumes que, essa sim, menoriza e retira direitos fundamentais às mulheres. A última imbecilidade vem daquela actriz cheia de glamour que foi a Catarina Martins, escolheu o dia de Portugal para vir dizer (outra vez) que os portugueses se deviam envergonhar muito do seu passado esclavagista, que somos uns malvados, filhos de gente cruel que, enfim, os Descobrimentos são a vergonha nacional.
Eu sei que, como qualquer pessoa que discorde do que estes alarves dizem e pensam, não passo de uma fascista nazi rendida ao liberalismo conservador mas, ainda assim, atrevo-me a dizer que a Catarina é de uma ignorância atroz, ou isso ou é profundamente desonesta, até uma criança percebe a importância da História para a humanidade em geral, qualquer néscio sabe que não se podem qualificar comportamentos de há 500 anos à luz dos costumes e ética actuais. Ainda por cima a ignorante Catarina não sabe mas eu explico-lhe, a gente a quem ela quer abrir portas ao desbarato foi no passado quem mais escravizou pessoas, e inclusive continua, em pleno século XXI, a escravizar paletes de gente, já Portugal foi dos primeiros países a abolir a escravatura, há umas centenas de anos. Uma pena que para a Catarina também seja desconhecido o facto de o regime trotskista que ela defende ser responsável pela morte de mais de cem milhões de pessoas, nunca a ouvi dizer que o assassínio em massa é uma vergonha, vá-se lá saber porquê.
A pessoa vai ouvindo imbecilidade atrás de imbecilidade e vai encolhendo os ombros mas começa a ser complicado ouvir estas ditadorazecas ignorantes que para pouco mais servem que desbaratar o erário público com conferências milionárias sobre igualdade de género, enquanto elevam a mulher à categoria de desgraçadinha vítima do misógino homem e incapaz de falar / pensar por si própria, sem lhes dizer para irem policiar mas é o c. Isso mesmo.
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