André Ventura bem tinha avisado com a possibilidade de “conflito físico” no parlamento, mas possivelmente não estaria a pensar que o conflito fosse entre dirigentes do seu partido.
Depois da novela do deputado do Chega que terá apertado o pescoço a outro deputado do Chega, das ameaças do líder parlamentar a um assessor do PS, e da novela por esclarecer do deputado do Chega que ameaçou e ofendeu assessoras do seu partido, agora chegou a vez de um deputado e um autarca do partido de extrema direita envolverem-se numa discussão acesa com “agressão física”.
Segundo o Observador, Rui Afonso, deputado parlamentar e líder da Distrital do Chega Porto, e Jerónimo Fernandes, ex-presidente da concelhia do Chega no Porto e autarca da assembleia municipal, foram os protagonistas do episódio que terá ocorrido hoje nos corredores da Assembleia da República.
O partido liderado por André Ventura garantiu ao jornal que “não tem conhecimento da existência de qualquer agressão a envolver um deputado do grupo parlamentar”.
A má relação dos dois dirigentes do Chega do Porto não é novidade, e teve um dos pontos altos, quando ambos eram líderes em listas concorrentes a delegados do Porto ao Congresso de novembro de 2021, e Rui Afonso exonerou Jerónimo Fernandes de presidente da concelhia do Chega Porto.
Questionados pelo Observador sobre o incidente, o ex-dirigente do Porto não desmentiu nem confirmou a situação e recusou-se a prestar quaisquer declarações, enquanto o deputado, não respondeu aos contactos.
Segundo o jornal Público a escaramuça terá tido que ver com o facto de Jerónimo Fernandes, que é substituto de Rui Afonso na Assembleia Municipal do Porto, nem sempre ser chamado para esse efeito quando o deputado ao Parlamento não pode marcar presença.
Segundo a imprensa o ex-dirigente da concelhia do Porto estava na Assembleia da República devido à apresentação de uma sugestão de lista de delegados à convenção do Chega. Jerónimo Fernandes terá confrontado o camarada Rui Afonso perto do gabinete parlamentar do seu partido sobre a sua eventual falta de empenho na assembleia municipal portuense e o segundo não terá gostado e ter-se-á gerado a briga — tendo sido trocadas “palavras ofensivas que se ouviram até noutros gabinetes” e havendo “contacto físico agressivo”.
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