André Ventura, Cheganos Oficiais

André Ventura acha bem! Agente da PSP matou o ‘proxeneta’ da ‘prostituta’ que contratou: “Ou devia ter-lhe dado champanhe e chocolates?”

Portugal perdeu, para já, uma oportunidade única de poder reduzir substancialmente os custos da justiça, bastava para isso que Luís Montenegro tivesse cedido e desse o Ministério da Justiça a André Ventura, é que o líder do Chega já deu várias vezes demonstrações que não precisa de tribunais para fazer julgamentos e condenações nas redes sociais.
Depois de sair a notícia de que “um Agente da PSP tinha morto um homem que o tinha tentado assaltar, depois do agente ter sido abordado por um casal que o tinha obrigado a ir a uma caixa Multibanco e a casa”, o líder do Chega não perdeu tempo e aprovou o homicídio: “E fez muito bem! Ou devia ter-lhe dado champanhe e chocolates?”
Cerca de dois dias depois, André Ventura voltou ao tema para contestar o inquérito aberto pelo IGAI, e pressionar com um forte protesto no Parlamento e na rua, apesar de ser um procedimento obrigatório, pois basta a arma de um agente ser disparada para se abrir um inquérito:

Foi roubado e sequestrado, mas ainda é ele que vai ter problemas…se este homem for condenado pela IGAI, o CHEGA deixará o seu forte protesto no Parlamento e na rua!

O que o líder do Chega ainda não partilhou foi a notícia seguinte sobre o caso, que indica que afinal a história não está bem contada, pois segundo o Expresso tratou-se afinal de um encontro sexual que correu mal e não de um assalto à mão armada.
Segundo o Notícias ao Minuto o agente da Polícia de Segurança Pública, que se encontrava fora de serviço, ter-se-á dirigido até ao Parque do Jamor, junto ao Estádio Nacional, à “procura de alguma diversão com uma prostituta, contudo, o proxeneta pediu mais dinheiro do que o valor que o polícia ofereceu e o encontro descambou”.
O polícia do Corpo de Segurança Pessoal da PSP terá convencido o seu raptor de que teria mais dinheiro em casa, sendo depois coagido a entrar no carro do homem e da prostituta, e quando chegados à residência os ânimos ter-se-ão exaltado e o agente disparou com a arma de serviço contra o alegado raptor, que teria final uma arma falsa.

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