Para um partido populista vale tudo para a caça aos votos e quem sabe se ainda não veremos um dia André Ventura a defender a comunidade cigana.
Num jogo em Guimarães em fevereiro de 2020, Moussa Marega, jogador do FC Porto cansou-se dos insultos vindos da bancada e decidiu abandonar o relvado, minutos depois de ter marcado o golo que valeu o triunfo aos dragões.
Segundo fonte do clube liderado por Pinto da Costa, os insultos de que o maliano foi alvo no D. Afonso Henriques variaram desde “macaco” e “preto” a “chimpanzé”.
O líder do Chega, que na altura defendeu nas redes sociais que Marega não foi vítima de racismo, e que o nosso problema não era o racismo, era a hipocrisia, vê agora, em 2023, o seu partido defender no parlamento o combate ao racismo, xenofobia e tolerância no desporto.
André Ventura escreveu na sua página em 16 de fevereiro de 2020 em relação ao caso Marega:
País de hipocrisia em que tudo é racismo e tudo merece imediatamente uma chuva de lamentos e de análises histórico – megalómanas. O nosso problema não é o racismo. É a hipocrisia. É o síndrome Joacine que começa a invadir as mentalidades. Por mim não passarão.
Vítor Ramalho, Vogal do ex-Partido Nacional Renovador, membro da Comissão Política do Ergue-te, comentou a posição do Chega no parlamento em 2023:
Ainda vou ver o Aventura numa manif do BE!
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