André Ventura criticou Augusto Santos Silva por ter pedido perdão pelo massacre de Wiriyamu, perpetrado durante a Guerra Colonial, pois no entender do líder do Chega, Moçambique nunca pediu desculpa ao país colonizador.
O presidente da Assembleia da República responde que pediu desculpas porque “não se pode pactuar com massacres, somos humanistas, e sim também peço desculpas em nome das forças armadas portuguesas, que no dia 25 de Abril de 1974 nos libertaram do regime infame que cometeu esse massacre”.
Vídeo no site da RTP.
Documentário sobre o massacre de Wiriaymu:
Na manhã de 16 de Dezembro de 1972, tropas coloniais portuguesas reuniram os habitantes de Wiriaymu, incluindo mulheres e crianças, no largo principal da povoação e ordenaram‑lhes que batessem palmas e que cantassem para se despedirem da vida. Em seguida, os soldados abriram fogo. Os que escaparam às balas foram mortos por granadas. Incitados pelo brado ‘Matem‑nos a todos’, os militares levaram o morticínio a quatro povoações vizinhas ao longo do Rio Zambeze, onde o território de Moçambique se estende para o Zimbabué (Rodésia, à data dos acontecimentos), a Zâmbia e o Malawi — uma região designada pelos missionários católicos como ‘a terra esquecida por Deus’. No final do dia, perto de 400 aldeãos tinham sido mortos, e os seus corpos eram lentamente consumidos pelas chamas em piras funerárias ateadas pelos soldados com o capim que cobria as palhotas.
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