José Cid, que se diz monárquico não anti-republicano, mas anti-fascista e anti-comunista-estalinista, afirma que não vai votar no Chega e que André Ventura é um “espertalhão, um sabidão, que aproveita todos os erros que o sistema democrático português está fazer”.
O único cantor português a ganhar um Grammy Latino de Excelência Musical não poupa a extrema direita, pois “não respeitam os direitos humanos e não são aquilo que nós precisamos para uma humanidade mais justa e melhor” e afirma que se eles ganharem e portarem-se mal: “faz-se uma nova revolução”.
José Cid em entrevista no podcast Posto Emissor do jornal Blitz, apesar de ter inicialmente trocado o nome de Marcelo Rebelo Sousa por Marcelo Caetano, defende uma mudança de sistema para um sistema presidencialista e garante que não vai votar no Chega:
Não vou votar no chega! Este espertalhão, que é um sabidão que está no Chega, aproveita todos os erros que o sistema democrático português está a fazer, se calhar com a melhor das boas intenções, mas que não é eficaz, eles aproveitam tudo o que é mau e tudo o que está a correr e conseguem convencer o português médio que eles é que têm razão.
O cantor, que espera que a democracia não esteja em causa, pois se for preciso “faz-se uma nova revolução, porque isso tem que ser feito” diz que Portugal não precisa da extrema direita:
Agora haver novos sistemas Le Penistas, e que são pessoas de extrema direita, que não respeitam os direitos humanos e que não são aquilo que nós precisamos para uma humanidade mais justa e melhor.
Se eles ganharem e portarem-se mal, faz-se uma revolução.
Se eles ganhassem e portarem-se bem, dinuiam os impostos, apoiavam a saúde pública, a educação, o desporto, tudo, tudo, imagina, … qual era a nossa expectativa, era continuar a votar.
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